Carvalhão Gil continua a defender que o dinheiro que recebeu em Roma era para avançar com um negócio de exportação de azeite
Ex-funcionário dos serviços secretos portugueses foi hoje condenado, em cúmulo jurídico, a sete anos e quatro meses de prisão pelos crimes de espionagem e corrupção passiva
Frederico Carvalhão Gil é acusado de quatro crimes
Dados importantes sobre contraespionagem trocados entre países da NATO, através de rede cifrada, circulam diretamente entre o centro de comunicações e o departamento de contraespionagem do SIS. Carvalhão Gil não tinha acesso a estas informações que, se fossem vendidas, comprometiam a segurança de Portugal e dos outros Estados.
Um dos fatores que mais contribuíram para a alteração da medida de coação foi o receio de que a sua segurança pudesse estar em perigo na cadeia
Na Operação Top Secret estão em causa crimes de espionagem, violação de segredo de Estado e corrupção
A defesa de Frederico Carvalhão Gil garante que o quadro do SIS não estava a vender informação secreta da Nato às secretas russas, contrariamente ao que defendem os investigadores da Operação Top Secret.