O “problema da habitação” não será resolvido “perseguindo os senhorios – pequenos investidores, muitos deles –, congelando rendas ou forçando o arrendamento. Essas medidas apenas afastam os aforradores do investimento em habitação e provocam a degradação do parque habitacional das cidades, tal como se demonstrou durante o Estado Novo”, diz o autarca.
BE quer com a medida travar preços dos imóveis. Paulo Otero aponta inconstitucionalidade. António Frias Marques diz que ‘qualquer dia tiram as casas aos proprietários’.
A lista segue com Castelo Branco (431 euros/m2), Góis, em Coimbra (457 euros/m2), Fronteira, em Portalegre (471 euros/m2) e Penacova, em Coimbra (472 euros/m2).
“É preciso recuar a 1991 para encontrar uma taxa de variação homóloga no final do ano superior à registada neste último mês de dezembro”, diz a Confidencial Imobiliário.
Ainda assim, “quer Lisboa quer o Porto estão entre os concelhos das suas áreas metropolitanas com menor ritmo de subida dos preços”.
O Porto distingue-se por ter uma elevada procura de propriedades tipo moradias, inclusivamente no centro histórico.
O presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses diz que a norma travão que impede aumentos superiores a 2% “é uma solução para que as pessoas não percam ainda mais poder de compra”.
Preço mediano da habitação aumentou em todo o país no segundo trimestre deste ano.
Sinais estão aí e os alarmes soam cada vez mais alto. Mas se economistas reconhecem este risco, mediadoras afastam cenário e continuam a garantir que procura é superior à oferta.
“Se aumentarmos o valor para rendas até 1000 euros mensais, este intervalo de preço representa 45% do total da oferta disponível”, revela o idealista.
Neste período, foram transacionadas 43607 habitações pelo valor total de 8,3 mil milhões de euros.
Idealista revela que tipologias mais frequentes são casas de 120 a 150 metros quadrados.
Vendas dos primeiros seis meses do ano aumentaram 10%, revela Imovendo.
É um novo recorde. Avaliação bancária sobe há 11 meses consecutivos.
A taxa de inflação não dá tréguas e os valores refletem-se no mercado e que vão desde os produtos alimentares que estão a bater recordes aos preços das casas no mercado de arrendamento. A juntar a isto há que somar os preços da luz, do gás e dos combustíveis, além da ameaça de novo aumento…
Subida da inflação preocupa Associação Lisbonense de Proprietários.
Se há uns anos a compra era vista como a solução mais vantajosa, os preços recorde e as limitações de crédito mudaram este cenário. Mas o arrendamento está também cada vez menos atrativo e a subida de rendas devido à taxa de inflação assombra este mercado.
Pelas 22h15, no local estavam 599 operacionais, apoiados por 180 veículos.