Só quem pediu maioria absoluta é que a obteve. A ameaça da instabilidade esteve presente nos discursos de Cavaco e Sócrates. Mas também houve quem a pedisse em vão. No PS atual, as opiniões dividem-se.
Fernando Lima disse que recebeu “indicação superior” para divulgar que a presidência temia estar a ser vigiada. “É óbvio que não”, garante Cavaco
O ex-Presidente da República diz, em entrevista à RTP, que não precisa de “ajustar contas com ninguém”
À saída do encontro com o Presidente da República, Pedro Passos Coelho manifestou a confiança de que o Governo que “emerge naturalmente” das eleições de 4 de outubro, em que a coligação PSD/CDS saiu vencedora, possa ser nomeado e esteja “em condições de assumir funções e de apresentar um Orçamento do Estado”.
Já terminou o encontro de Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva. À saída do Palácio de Belém, o líder da coligação Portugal à Frente (PàF) afirmou que informou o Presidente da República de “todas as diligências que foram feitas com vista a criar condições de governabilidade e estabilidade”.
Com António Costa cada vez mais próximo do PCP e do BE e a afirmar que “o PS está em melhores condições para formar governo”, na coligação vão sendo cada vez mais evidentes os sinais de nervosismo.