Passos Coelho e Paulo Portas surgiram lado a lado para assumir a “responsabilidade política” pela derrota da Aliança Portugal. E para garantir que a coligação de Governo vai até ao fim.
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O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, defendeu hoje que votar no PS é voltar atrás e afirmou ter uma factura para apresentar ao ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates, no valor do resgate financeiro a Portugal.
O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, apelou nesta sexta-feira aos portugueses para que votem por uma Europa “mais solidária e mais responsável”, defendendo que, com o Parlamento Europeu com mais poderes, há um dever de participação.
O cabeça de lista da Aliança Portugal, Paulo Rangel, insistiu hoje na mensagem da campanha, argumentando que no dia das eleições europeias os portugueses devem questionar-se se, depois de o “pior já ter passado”, querem regressar a 2011.
Quais são as dúvidas para a noite eleitoral de domingo? Se o PS chega ao limiar psicológico dos 40%. Se a coligação PSD/CDS fica abaixo do nível desastroso dos 30%. Se o PCP/CDU consegue eleger o 3.º eurodeputado (e até, talvez, o 4.º…) e ter o dobro dos votos do BE (depois de, nas últimas…
Votar na Aliança Portugal dará uma “ajuda” a que Portugal saia “com mais força” do programa da troika. Esta foi a ideia que Paulo Rangel, o cabeça-de-lista da coligação, quis deixar num almoço com mulheres, na Cervejaria Trindade, em Lisboa.
Apesar do mal-estar na coligação de Governo PSD/CDS, como o SOL noticiou, Passos Coelho e Paulo Portas vão estar lado a lado também na noite eleitoral. O primeiro-ministro e o vice-primeiro ministro, vão dar a cara juntos pelos resultados da coligação Aliança Portugal, que vai a votos no domingo nas eleições europeias.
O primeiro candidato do CDS-PP na Aliança Portugal, Nuno Melo, referiu-se hoje aos objectivos políticos apresentados pelo PS no sábado como “uma volta ao passado em 80 medidas”, algo “geneticamente” socialista, ao diminuir impostos e aumentar despesa.
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às europeias apelou quinta-feira ao voto das mulheres e dos potenciais votantes no PS, a quem disse que os socialistas não se arrependeram da forma como governaram nem mudaram.
A deputada do CDS-PP Cecília Meireles criticou hoje o PS por não ser “capaz de reconhecer” que Portugal “está em retoma”, comentando as declarações dos socialistas sobres os dados do INE relativos ao crescimento económico.
Um estudo revela que duas em três vezes os grupos em que se integram socialistas, sociais-democratas e populares no Parlamento Europeu votam de forma idêntica.
O cabeça de lista da Aliança Portugal, Paulo Rangel, afirmou esta quarta-feira que a maioria PSD/CDS-PP “bateu o pé” a Angela Merkel, para uma união bancária “muito mais ambiciosa”, assumindo uma “atitude irreverente” ou cumpridora conforme o interesse nacional.
O primeiro candidato do CDS-PP na Aliança Portugal defendeu esta terça-feira que o “cinismo na política tem que ser combatido”, a propósito da carta do líder socialista aos militantes em que apela ao voto para parar a austeridade.