O centrista afirma que não se resigna pelo facto de o CDS não estar representado na Assembleia da República e que tem “mesmo a certeza que depois das eleições legislativas, a maioria dos portugueses percebeu a perda inestimável que isso significa”.
Para o antigo ministro da Solidariedade, um Governo maioritário deve dar maior importância à concertação social para levar a cabo as reformas de que o país precisa. Pedro Mota Soares acredita que o espaço do CDS ainda não foi preenchido e acredita no regresso à AR.
Para o PSD vencer, séria sempre necessário ter uma cobertura da direita, mas sobretudo da sua esquerda, já que parece assente ganharem-se as eleições ao centro.
Os partidos acusaram dúvidas à suspensão imediata de novos registos de alojamento local na capital.
Recorde-se que o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, pediu a demissão na noite eleitoral de 30 de janeiro e anunciou depois que não iria recandidatar-se.
CDS vai antecipar congresso para 2 e 3 de abril. Nuno Melo conquista apoio dos pesos pesados do aparelho partidário.
Será nesta reunião que o partido irá escolher o sucessor de Francisco Rodrigues dos Santos. Até à data, o eurodeputado Nuno Melo é o único a assumir a candidatura à liderança do CDS.
Mesmo com a certeza de que o presidente do CDS não se recandidatará à liderança do partido, Rodrigues dos Santos fez questão de esclarecer como será o seu futuro.
A comunicação social avançou esta semana que, para que o partido pudesse continuar a voar, a solução mais plausível passaria por fazer voar o seu tão querido ‘Caldas’. Uma solução que, segundo o CDS-PP, nem sequer foi alvo de uma reunião.
Ao longo de 47 anos de democracia, dezenas são os partidos que se extinguiram. Uma vez fora da AR, voltar é difícil. Onde vais, CDS?
Do ‘partido do táxi’ a partido que já nem precisa de se mexer. Haverá esperança para o CDS?
CDS-PP obteve esta domingo o pior resultado da história.
Os resultados desta noite eleitoral comparam com os de 2015, em que o CDS elegeu 18 deputados ou os de 2019, ano em que conseguiu ainda cinco mandatos.
Francisco Rodrigues dos Santos mostrou-se “confiante, otimista e muito tranquilo”.
“Eu hoje estou a promover uma proposta do nosso compromisso eleitoral, é o vale-farmácia. Um cartão que paga todas as despesas na farmácia aos idosos com mais de 65 anos com as pensões mais baixas, todos os remédios ficam pagos”, declarou.
Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021), estratega do 25 de Abril, e depois colado à ala mais radical do MFA, foi preso há 46 anos após a divulgação do Relatório Preliminar sobre o 25 de Novembro, sendo solto ao fim de 3 meses – embora se visse depois envolvido no processo das FP 25.
Domingo foi dia de arranque para as arruadas e comícios que marcarão as campanhas eleitorais de Norte a Sul do país. Almoços e jantares, no entanto, são coisa do pasado – para alguns.