Problema demográfico passa pelo aumento da taxa de natalidade e por uma política de emigração, defende Maria João Valente Rosa. Já Raquel Varela diz que vinda de estrangeiros para Portugal representa ‘mão-de-obra intensiva e mal paga que é o que os empresários procuram’.
Saibam o país e o Estado Central também olhar um pouco mais para Braga e para o que nela se faz. Talvez cá encontrem algumas soluções para muitos dos seus problemas.
No primeiro dia de 2022, a população mundial deverá atingir os 7,8 mil milhões de pessoas.
Perante os dados dos Censos, a demógrafa Maria João Valente Rosa alerta que é preciso encarar de frente a reconfiguração da população portuguesa, que não vai rejuvenescer. “Não estamos a permitir que as pessoas beneficiem de todas as fases da sua vida”, afirma.
Resultados provisórios avançam algumas conclusões sobre a população portuguesa: diminuiu pela primeira vez desde a década de 60, os agregados familiares encolheram, há menos gente casada e há mais divorciados.
Quebra da natalidade está a levar a uma diminuição mais rápida da população jovem do que era antecipado. Dados do INE revelam que Portugal chega a 2021 com 182 idosos por cada 100 jovens, um agravamento do índice de envelhecimento em 42% no espaço de dez anos. População em idade ativa diminui e agrava rácio…
As únicas regiões do país que conquistaram novos residentes, entre 2011 e 2021, foram a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve. Portugal tem menos 214 mil habitantes do que há dez anos.
As únicas regiões do país que conquistaram novos residentes, entre 2011 e 2021, foram a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve. O Corvo, nos Açores, está cada vez mais pequeno: tinha 430 habitantes em 2011 e, agora, são apenas 386.
A única década em que se notou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970, aponta INE.
99,3% das respostas foram enviadas por via online.
A recenseadora não apresentou queixa às autoridades por temer represálias.
Portugal está, nestes meses de abril e maio, debaixo a lupa dos censos, mas algumas perguntas levantam dúvidas, por entre receios de roubo de dados e mais de 18 queixas diárias.
A partir de amanhã e até ao final do mês, os alojamentos que ainda não responderam vão receber um aviso de contacto ou a visita do recenseador.
Estes são dados que vão ao encontro dos indicadores rápidos de recolha do INE disponíveis na página da operação de recenseamento.
Demógrafas acreditam que o panorama poderia ser diferente caso não existisse pandemia e indicam que “dados de 2011 estão profundamente desatualizados”.
Já pode responder aos Censos com os códigos das cartas do Instituto Nacional de Estatística (INE). Devido à pandemia, o questionário deve ser preenchido, preferencialmente, online.
Os cidadãos poderão responder via Internet, telefónica, nos e-balcões das juntas de freguesia ou preenchendo os questionários em papel.
A PSP esclarece que “os recenseadores não pedem para entrar nas residências e não cobram qualquer quantia”.