Nas últimas horas a imprensa avançou alguns detalhes sobre as mensagens escritas que abriram uma guerra entre a oposição e a maioria esquerda. Marcelo é citado num dos sms
Marcelo já terá tido acesso ao conteúdo das mensagens. Oposição ainda não desistiu
António Vitorino defende que o ministro das Finanças “está numa posição muito delicada criada pelo Presidente da República”, que só segura Centeno por causa do sistema financeiro
Marcelo Rebelo de Sousa acabou por ser a peça chave do caso Centeno, tentando encerrar a polémica com uma nota no site da Presidência na qual diz ter recebido de António Costa o reiterar da confiança no ministro das Finanças e afirma ter aceitado essa decisão “atendendo ao estrito interesse nacional, em termos de estabilidade financeira”.…
A polémica em torno da CGD deixou mais aberta a ferida entre o PSD e o Presidente da República. Os sociais-democratas não gostaram de ver a colagem de Marcelo Rebelo de Sousa a António Costa na defesa de Mário Centeno e as vozes críticas multiplicaram-se de José Eduardo Martins a Marco António Costa, passando por…
O ministro das Finanças pôs o lugar à disposição, mas teve a confiança renovada
Conferência de imprensa vai ocorrer esta tarde por volta das 17:30h
O Presidente impôs uma linha vermelha para o apoio ao Governo na polémica da CGD. Uma prova escrita fará Marcelo considerar que Centeno não tem condições para continuar. O CDS procura essa prova e está a estudar formas para aceder à troca de mensagens com Domingues.
O ministro das Finanças criticou a gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) feita pelo Governo anterior.
O ministro das Finanças esteve no centro de quase toda a atividade política e económica em 2016. O destaque esteve na questão orçamental, com diversas incógnitas ao longo de todo o ano
O debate sobre o Orçamento do Estado para 2017 mostrou a relação sólida que há entre Governo e PCP, com direito a um rasgado elogio de Mário Centeno sobre a “seriedade do diálogo” que está a ser feito à esquerda. Centeno abriu mesmo a porta à hipótese de vir a aceitar a uma velha reinvindicação…
E dá exemplos de números que não agradam a oposição, como o desempenho “favorável” do investimento privado, das exportações, do consumo e do emprego.
A presidente da comissão parlamentar de orçamento garante que os dados em falta – a estimativa de execução em contabilidade pública para 2016 – serão entregues pelo Executivo até sexta.
Está marcada para a tarde de hoje uma reunião dos coordenadores da comissão para acertar as datas das audições antes do encerramento dos trabalhos parlamentares.
Centeno, que já mantinha esta discussão com Vítor Gaspar quando estava no Banco de Portugal, defende que a política de cortes de ordenados é errada e não ajuda a ter ganhos de produtividade no setor público.
Já na próxima semana, técnicos do FMI e da Comissão devem começar nova avaliação pós-programa. Dentro de um mês, é a vez de Centeno dar explicações ao Eurogrupo e discutir o já célebre plano B. Banco de Portugal junta-se a um já largo número de organismos que contestam previsões.