Fuga contida no interior do complexo.
A Rússia controla a maior central nuclear da Europa, desde março de 2022, pouco depois de ter invadido a Ucrânia.
A empresa estatal que gere as centrais nucleares ucranianas, Energoatom, reiterou que a ocupação da central por pessoal que nem sequer tem formação adequada em matéria de segurança nuclear é uma ameaça constante que pode conduzir a uma catástrofe.
Esta informação é divulgada cerca de uma semana após o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter alertado que as forças russs planeavam um “ato terrorista” naquelas instalações.
Segundo avança Oleksandr Starukh, chefe da administração militar regional de Zaporijia, Moscovo bombardeou hoje com dez mísseis a cidade onde está localizada a principal central nuclear da Ucrânia
Bombardeamentos da zona da central ocorreram algumas horas após a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), que fez analisou os estado das instalações, ter divulgado o seu relatório, que apela a uma criação de um perímetro de segurança em volta da central, de forma a impedir um desastre nuclear.
Foi uma viagem perigosa, através da linha da frente, entre fogo de metralhadora e artilharia. Mas a AIEA assegura que está para ficar.
“Vi as principais coisas que precisava ver”, disse o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica após a visita.
Órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas vai estar os próximos dias na central de Zaporíjia para monitorizar a situação do local.
“As tropas de ocupação russas devem parar de disparar nos corredores usados pela delegação da AIEA e não interferir nas suas atividades na central”, escreveu o porta-voz diplomático ucraniano, Oleg Nikolenko, através do Facebook.
Este recorrente aviso acontece numa altura que a Ucrânia acusa a Rússia de ter desligado a central nuclear – a maior da Ucrânia e da Europa – da rede elétrica após bombardeamentos, que resultaram num apagão “completo” da rede “pela primeira vez na sua história”.
Os russos são acusados de usar a central de Zaporíjia como uma espécie de escudo, disparando mísseis a partir daí. Receia-se que os ucranianos retaliem e provoquem um desastre.
Mais de 120 mísseis Grad atingiram Nikopol, na outra margem do Dnipro. Há receio que os ucranianos, que foram acusados pelo Kremlin de atingir a central nuclear de Zaporíjia, retaliem.
Na central de Zaporizhzhia, que virou quartel russo, “todos os princípios de segurança nuclear foram violados”, fazendo soar os alarmes da IAE.
Russos tomaram central de Zaporizhzhia, na cidade ucraniana de Enerhodar. Disparo de tanque provocou incêndio perto de uma das unidades e fez soar os alarmes. Ofensiva numa instalação nuclear não tem precedentes. Ocidente condenou ato ‘irresponsável’; Embaixador russo fala de ‘histeria’. Maior central europeia tem seis reatores. Danos num seriam semelhantes a Fukushima ou Chernobil,…
“O objetivo da provocação do regime de Kiev a esta instalação nuclear foi uma tentativa de acusar a Rússia de criar uma fonte de contaminação radioativa”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, citado pela agência espanhola EFE.
A decisão levantou críticas por parte de países vizinhos que acusam o governo japonês de “menosprezar” as consequências do despejo.
A central nuclear de Almaraz continua a registar pequenos incidentes. Ambientalistas defendem que esta é a prova de que a central está obsoleta e autarquias próximas da fronteira pedem o seu encerramento urgente.
Os três acusados estariam a par do risco e não tomaram medidas de precaução contra tsunamis