A companhia ferroviária diz que incidente foi resultado de “ações de terceiros”.
Há poucos dias, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros reconheceu que a Rússia continua insatisfeita com o andamento das exportações de produtos agrícolas russos.
Os constrangimentos “surgem apenas como resultado das ações de representantes ucranianos, bem como de membros da ONU, que, aparentemente, não querem ou não os podem resolver”, explica Moscovo.
Recorde-se que Moscovo suspendeu a sua participação no acordo no sábado, 29 de outubro, após um ataque à sua frota na Crimeia.
Organização da Nações Unidas anunciou que está a reunir esforços para que a Rússia pense duas vezes e decida preservar o acordo.
Investigação foi levada a cabo pela agência noticiosa Associated Press e pelo progarama “Frontline” do canal PBS.
Em causa estão medidas que impedem “o livre acesso aos cereais e aos fertilizantes (russos) no mercado mundial”.
Portugal registou a segunda pior campanha de inverno de cereais dos últimos 100 anos. Também as vindimas deverão ter uma quebra entre 15% e 20%, estima o secretário-geral da CAP.
Secretário-geral da ONU espera que “em breve” possa regressar a Odessa e “ver um porto vibrante com atividade, com todos os terminais em plena atividade”.
Falta de água e altas temperaturas estão a comprometer muitas produções agrícolas. Ao i Luís Mira garante: “A agricultura transforma a água em alimentos, se não há água não há alimentos”. E deixa recado aos ambientalistas e políticos.
Este é o primeiro navio a deixar a Ucrânia desde que foi assinado em julho por Kiev e Moscovo o acordo de exportação de cereais ucranianos.
Os primeiros navios com cereais a abandonar a Ucrânia desde o início da invasão russa já aportaram à Turquia.
Ainda não é conhecida a causa do atraso.
Navio atracou no Líbano com cerca de 5000 toneladas de cevada e outras 5000 de farinha.
O navio transporta um total de 26.527 toneladas de milho e partiu na segunda-feira do porto de Odessa.
É agora esperado que chegue a Istambul na quarta-feira.
Com a partida do navio Razoni rumo ao Líbano, carregado de milho, a sensação é de “alívio” em países em desenvolvimento.