O ataque míssil surge depois de Rússia e Ucrânia assinarem, na sexta-feira, um acordo para desbloquear a exportação de cereais ucranianos, nomeadamente do porto de Odessa.
Esta será uma iniciativa “que beneficiará os dois países”, considerou o deputado turco.
Para Serguei Lavrov, a assinatura deste acordo com a Ucrânia prova que o Ocidente tentava culpabilizar a Rússia pelo bloqueio dos cereais no mercado internacional.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português saudou os esforços para estabelecer este acordo, no entanto mostrou-se preocupado com o possível incumprimento da Rússia.
Borrell vê o acordo como “uma oportunidade para começar a inverter este rumo negativo”, após invasão russa da Ucrânia.
O acordo foi assinado em dois documentos separados, visto que a Ucrânia se recusou a assinar o mesmo papel que a Rússia, e deverá vigorar durante quatro meses e tem a possibilidade de ser renovado.
A cerimónia de assinatura do acordo vai contar com a presença do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e do secretário-geral da ONU, António Guterres, esta sexta-feira.
O acordo foi realizado através de negociações entre Moscovo, Kiev, Ancara e a ONU durante esta semana.
Delegações ucranianas e russas reuniram-se em Istambul para negociar. Kiev mostrou-se otimista, mas está à beira de um colapso económico.
Depois de constantes ataques fatais à Ucrânia, analistas afirmam que o exército russo pode estar a perder a sua força, uma oportunidade que Kiev vai querer explorar.
Roubo de toneladas de cereais ucranianos por parte da Rússia pode desencadear uma crise alimentar global.
INE garante que a dependência de Portugal de países terceiros para o consumo de cereais deverá registar um agravamento, na altura em que, a produção nacional desta matéria-prima poderá cair entre 10% e 15%. Presidente da Confrari já tinha alertado para esta situação e defendeu subida de preços.
As primeiras remessas estão a caminho do Médio Oriente. Países africanos foram avisados.
A Rússia está a ser acusada pela Ucrânia e por autoridades internacionais de estar a roubar cereais ucranianos e de bloquear os portos do país alvo de invasão.
O vice-secretário-geral da Aliança fortaleceu a ideia de que “todos os países do flanco leste da NATO estão a pedir a posição mais forte possível da NATO”.
A “guerra na Ucrânia levará a choques nas importações, aumentando ainda mais o preço dos alimentos”, lê-se no relatório do PMA.
Os líderes dos 27 países da União Europeia pediram à CE para melhorar a segurança alimentar do continente, num momento em que se receia pela escassez de alguns alimentos e matérias-primas, dado que ambos os países Rússia e Ucrânia são grandes produtores de cereais. No caso de Portugal, o Ministério da Agricultura já adiantou que ainda…
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