Não há habitações em risco.
Os bombeiros terão utilizado uma viatura da corporação para atear os fogos.
O fogo lavra numa zona de mato e pinhal na zona de Revel, freguesia de Tresminas, concelho de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.
Fogo destruiu um imóvel de primeira habitação na zona da Azilheira, sendo que o município já providenciou “os bens necessários para a requalificação da mesma, não só do edificado, como dos próprios bens da casa”, disse a autarca.
“O incêndio encontra-se a lavrar com muita intensidade”, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, em declarações à agência Lusa.
“Dezenas de famílias ficaram quase sem nada e que a sua fonte de rendimento foi afetada”, afirmou autarca.
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse, ontem, que o perigo de incêndio rural seria de “nível muito elevado a máximo em grande parte do território” até sábado.
Pelas 14h15, mantinham-se no local 406 operacionais, auxiliados por 123 veículos.
O estudante, após interrogatório judicial, foi proibido de se aproximar dos avós paternos e da habitação dos mesmos.
Fogo deflagrou pelas 20h00 de sábado, na localidade de Lameiras.
“O nível de alerta estará em vigor entre as 00h00 de segunda-feira as 23h59 de terça-feira, dia em que voltaremos a reavaliar”, destacou o ministro.
Vítima chegou a ser assistido no local devido a inalação de fumos.
Foram atingidas “seis a sete casas”, uma de primeira habitação em Vilela Seca, uma outra habitável em Torre de Ervededo, sem os proprietários idosos, e as restantes eram casas devolutas, disse Nuno Vaz, aos jornalistas.
Portugal Continental está em situação de contingência face às previsões meteorológicas, que colocam os termómetros acima dos 45º graus Celcius em algumas regiões do país.
Chefe do Executivo recordou que, no final de 2017, foi criado um mecanismo na lei “que está agora a ser utilizado e que passa pela possibilidade de os tribunais aplicarem medidas de detenção domiciliária preventiva a pessoas que foram condenadas de forma recorrente por incêndio, ou que se sabe que têm uma propensão”.
Os fogos de Leiria, Setúbal, Faro e Aveiro são os que mobilizam mais meios, segundo os dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Para o especialista que estudou os incêndios de 2017, as ocorrências de ontem alertam para o elevado interface urbano-florestal do país. “Em situações assim, não há nenhum sítio em que o risco de incêndio seja inócuo”.