A edição especial do Charlie Hebdo, depois do atentado contra o jornal, esgotou esta manhã em França à medida que foi chegando aos quiosques, alguns dos quais com filas de pessoas interessadas em comprar aquele título satírico.
É, sem dúvida, o mais aguardado jornal da semana. O jornal satírico francês Charlie Hebdo, que foi alvo de um ataque terrorista na passada quarta-feira que vitimou oito jornalistas, vai estar à venda em Portugal mas não em qualquer sítio.
Depois de um post no Facebook que incendiou as redes sociais, o apresentador e autor de auto-ajuda Gustavo Santos voltou a defender esta segunda-feira na TVI que os jornalistas e cartoonistas assassinados na semana passada em Paris, em represália pela publicação de caricaturas de Maomé, não tiveram “bom senso”.
A importadora para Portugal do jornal satírico francês Charlie Hebdo encomendou mais exemplares daquele título, que publica quarta-feira a primeira edição após o atentado terrorista que matou 12 pessoas, disse hoje à Lusa fonte da empresa.
Cerca de dois milhões de pessoas em Paris e quase tantas no resto do país. França saiu este domingo à rua numa demonstração de unidade contra o extremismo islâmico e pela liberdade de expressão. E com convidados de peso.
Um jornal alemão da cidade de Hamburgo que reproduziu caricaturas do profeta Maomé do jornal francês Charlie Hebdo foi alvo de um incêndio criminoso na manhã de hoje, revelou a polícia.
Líderes políticos e outras personalidades participam hoje em Paris numa marcha silenciosa de solidariedade para com as vítimas dos atentados que ocorreram na capital francesa nos últimos dias, numa iniciativa em que são esperadas um milhão de pessoas.
A família do homem que sequestrou um supermercado judaico e matou quatro reféns ontem em Paris, condenou esta noite os ataques.
O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, vai estar presente na marcha de solidariedade de amanhã, em Paris, em homenagem às vítimas do atentado no jornal satírico Charlie Hebdo.
O antigo líder do partido Frente Nacional já tinha impressionado muitos quando apelou ao voto na sua filha, Marine Le Pen, enquanto decorria o sequestro no supermercado kosher em Paris, na sexta-feira. Mas este sábado conseguiu chocar ainda mais a França e o mundo.
A ‘marcha republicana’ convocada para domingo em Paris deverá ser uma das maiores manifestações dos últimos anos na capital francesa, juntando quase todos os quadrantes políticos, intelectuais e religiosos do país, para além de numerosas personalidades e políticos internacionais.
Hayat Boumeddiene, companheira de Amedy Coulibaly e a mulher mais procurada de França, poderá estar na Síria.
Corinne Rey, cartoonista do jornal satírico Charlie Hebdo, sobreviveu ao ataque de quarta-feira e na noite passada deixou uma mensagem e um desenho aos colegas que morreram.
O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, anunciou hoje que foi decidido reforçar o actual dispositivo de protecção antiterrorista com meios adicionais para proteger certas instituições e lugares de culto.
Anabela Duarte, professora em Mitry-Maury, França, a 15 quilómetros de Dammartin-en-Goële, onde foram abatidos os suspeitos do ataque ao jornal Charlie Hebdo, contou que os seus alunos estavam nervosos sem entenderem as restritivas medidas de segurança.
O procurador de Paris, François Molins, reconheceu oficialmente, esta noite, Saïd e Chérif Kouschi como os autores do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo e fez um relato do que se passou esta sexta-feira na gráfica Dammartin-en-Goële e no supermercado em Paris.
Manuel Valls assumiu, esta sexta-feira, que as 17 mortes nos ataques terroristas dos últimos três dias em França demostram “a existência de falhas” na segurança.