O escritor britânico Salman Rushdie, que sofreu na pele a ameaça do fundamentalismo religioso após ter escrito Versículos Satânicos, foi rápido a mostrar-se solidário com o jornal satírico e a criticar o “totalitarismo religioso”: “Estou com o Charlie Hebdo, como devemos estar todos, para defender a arte da sátira, que foi sempre uma força pela…
“O que vou dizer pode parecer um pouco pomposo, mas prefiro morrer de pé do que viver ajoelhado”. A frase foi dita há dois anos pelo director do Charlie Hebdo, hoje alvo de um ataque terrorista, durante uma entrevista ao Le Monde.
O Governo português acaba de condenar “veementemente” o “violento atentado” ocorrido esta quarta-feira em Paris.
Corinne Rey, uma das desenhadoras do jornal Charlie Hebdo, presente no local quando se deu o ataque, descreveu ao site l’Humanité os momentos de terror.
O presidente francês falou aos jornalistas junto ao edifício da redacção do Charlie Hebdo, onde nesta manhã um ataque fez 12 mortos e vários feridos. “Os autores serão perseguidos. A França está em choque. É, sem dúvida, um ataque terrorista”, disse François Holande.
Três homens encapuzados e armados com armas automáticas Kalashnikov entraram, às 11h30 locais (10h30 em Lisboa) na redacção da revista satírica ‘Charlie Hebdo’, em Paris, e dispararam sobre várias pessoas. De acordo com a France Press, 12 pessoas perderam a vida, incluindo dois agentes da polícia.