«Houve uma decisão unânime no conselho do BCE para deixar as taxas de juro inalteradas, debatemos as projeções e os riscos mas aquilo que vos digo é algo que foi unânime à volta da mesa», afirmou Lagarde.
Decisão já era esperada pelos analistas, mas até ao final do ano ainda deverá ser anunciada pelo menos mais uma descida.
Entidade liderada por Christine Lagarde deverá levar a cabo uma descida até ao final do ano, mas há dúvidas se será em setembro ou em novembro.
Bancos centrais ‘tenderão a assumir um papel ainda mais central na gestão dos riscos sistémicos’, dizem especialistas.
Lagarde evitou, no entanto, dar a sua opinião sobre a forma como a UE deve responder às taxas, uma vez que se trata de algo que “deve ser decidido pelos líderes políticos”
A preocupação prende-se com “perspetivas de crescimento mais fracas do que o esperado e com o aumento da incerteza associada a eventos geopolíticos”
Na atualidade, não se está a viver uma crise europeia, mas sim “um grande despertar”, no qual os europeus têm um desafio para responder
E está prevista outra descida para o final do ano mas BCE diz que ‘não há qualquer comprometimento’
“A questão do que faremos em setembro está em aberto e depende dos dados”, diz Christine Lagarde.
Decisão, já esperada, traz alívio às famílias com empréstimos.
Um cenário de redução das taxas de juro do BCE irá traduzir-se num alívio dos custos do crédito para as famílias, admitem analistas.
Decisão foi tomada na reunião desta quinta-feira.
Descer as taxas de juro para voltar a subir, seria um erro que o Banco Central Europeu não quer cometer
Mas garante que é preciso “cautela” devido a vários fatores.
BCE voltou a manter as taxas de juro inalteradas pela segunda vez consecutiva. Analistas ouvidos pelo Nascer do SOL consideram a opção mais acertada e defendem que não deverão existir novas subidas… para já.
A líder do BCE defende que a missão do banco é “fazer com que a inflação regresse aos objetivos em tempo útil” apesar de reconhecer as dificuldades que as famílias têm atravessado.
A incerteza durou até ao discurso de Lagarde. A revisão em baixa das previsões económicas e a ameaça de recessão por parte de Bruxelas criaram alguma expectativa de que as taxas poderiam ficar inalteradas, mas pior cenário concretizou-se.