Até lá, permanece em funções, “continuando o órgão de administração, no seu conjunto, a assegurar a normalidade das atividades empresariais da TAP e o pontual cumprimento das respetivas obrigações”, diz a nota.
Governo demitiu responsáveis da companhia aérea após relatório da IGF, que levou também ao pedido de restituição de 450 mil euros a Alexandra Reis.
Partidos apontam o dedo ao Governo e defendem que a ser considerado “ilegal” o bónus não deve ser pago.
Indemnizações milionárias, cheques de deslocação de 450 euros são algumas das polémicas que continuam a ‘perseguir’ Christine Ourmières-Widener. Administradora vai ser ouvida no Parlamento no dia 18, mas sindicatos não ‘perdoam erros de gestão’.
A chefe executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, considerou estes resultados como a confirmação da “solidez” do desempenho da companhia aérea, num momento em que se assiste ao aumento dos custos de combustível.
Na semana passada, a empresa garantiu que, apesar de estar a registar reservas “muito fortes” para o verão em Portugal considera que “é inevitável” que os preços dos bilhetes aéreos aumentem, “principalmente das outras” transportadoras, devido à atual situação mundial.
“O plano de reestruturação leva em linha de conta onde estamos e onde queremos ir”, afirmou a CEO da companhia aérea.
Após a reunião do Conselho de Estado, esta quarta-feira, em Cascais, o Presidente da República encontrou Christine Ourmières-Widener numa esplanada, onde conversaram em francês.
A especialista francesa em engenharia aeronáutica foi ex-CEO da companhia aérea britânica Flybe. Esteve ainda na direção da City Jet e passou pela Air France/KLM. Assume agora as rédeas da TAP e já veio admitir que tem pela frente ‘muitos desafios no plano de reestruturação’ e uma empresa em verdadeira revolução. Promete um diálogo com trabalhadores mas poderá…