“Uma ativista norte-americana solidária (com os palestinianos) chegou ao hospital com um ferimento de bala na cabeça e nós declarámo-la morta por volta das 14:30, no horário local (12:30 em Lisboa), disse o médico Fouad Nafaa, diretor do hospital Rafidia.
Serviços de emergência estão a enfrentar complicações ao tentarem chegar às vítimas, já que o campo de refugiados está cercado pelas forças de Israel.
“Devemos enfrentar a ameaça da mesma forma que abordamos a infraestrutura terrorista em Gaza, incluindo a retirada temporária dos residentes palestinianos e quaisquer outras medidas necessárias. Essa é uma guerra para todos e devemos vencê-la”, afirmou o ministro israelita, numa mensagem na rede social X.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) acusaram Sakhl de estar envolvido no planeamento e direção de “ataques terroristas”
Morte aconteceu durante uma operação das forças especiais de Israel na zona, sendo a vítima mortal um agente da Polícia Alfandegária.
Os militares israelitas já tinham realizado um ataque à cidade no passado domingo.
Bomba estava enterrada numa rua da cidade, tendo o veículo dos militares sido alvo da explosão.
Mulher ficou ferida.
“É necessário aplicar sanções dissuasoras contra o colonialismo do regime de ocupação racista”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano, numa declaração publicada na rede social X, esta terça-feira.
Nações Unidas pedem ainda que Israel ponha termo “às detenções arbitrárias e aos maus-tratos infligidos aos palestinianos, e que levante as restrições discriminatórias à circulação”, uma vez que todas estas ações “são extremamente preocupantes”.
Ao mesmo tempo, uma série de outros ataques israelitas foram realizados, um deles atingiu a sede do Crescente Vermelho palestiniano, na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
O colonato, localizado próximo de Hebron, na Cisjordânia, foi construído nas últimas semanas sem a autorização do governo israelita.
Ataque aéreo atingiu um edifício que abrigava a sede da Fatah.
Na Cisjordânia, 490 mil colonos vivem entre três milhões de palestinianos.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários apela “aos doadores para que disponibilizem rapidamente os recursos para a resposta”.
Um carro avançou contra uma multidão e há também relatos de um ataque com faca.
O governo Biden voltou à posição de longa data dos EUA de pedir uma solução de dois estados para os palestinianos e criticar a expansão de colónias promovidas pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que lidera o governo de maior direita na história de Israel.