Antes de ver, Cláudia Varejão já sabia que os seus olhos iam gostar. As imagens que guardava da infância, alojadas na memória depois de muitas horas em frente à televisão a assistir desenhos de animação japonesa, os relatos de amigos nipónicos e a informação acumulada através de livros, reportagens, fotografias ou filmes alimentavam, durante anos,…