É certo que a guerra na Ucrânia já está a trazer consequências nos preços. E não é só nos combustíveis que têm chegado a máximos históricos. Óleo ou pão não escapam aos aumentos. E não são os únicos.
“É o mínimo que o Governo deve fazer”, afirmou o presidente do PSD, depois de o Governo anunciar a redução do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, para travar a subida dos preços dos combustíveis.
Tendo em conta o aumento esperado do petróleo nos mercados internacionais, no início da próxima semana, – 16 cêntimos no gasóleo e 11 na gasolina – o executivo português vai baixar o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos para neutralizar o gasto do consumidor.
“Queremos que o primeiro-ministro perceba que esta escalada de preços não pode continuar e que o governo tem de aliviar a carga fiscal sobre os portugueses para compensar esta subida”, explica André Ventura.
Governo prometeu reduzir semanalmente o ISP em linha com o aumento da receita fiscal que vier a ser apurado.
“A situação em que estas empresas se encontravam devido ao aumento descontrolado dos seus custos gerais, em particular dos combustíveis e da mão de obra, era já de agonia, o anunciado recente aumento do preço do gasóleo deixa estas empresas numa situação insustentável”, diz ARAN.
Setor culpa, em parte, Governo pela elevada carga fiscal. Mas Executivo não cede e acena apenas com o benefício de 20 euros do AUTOvaucher.
Para o presidente da AEP, o PRR tem de ser reajustado e, para isso, deverá haver abertura por parte de Bruxelas. Luís Miguel Ribeiro lembra que programa foi pensado para responder às consequências da pandemia, mas agora temos uma guerra que faz disparar os custos para a empresas: ‘Imagine uma empresa ter um aumento de fatura…
Rui Rio incentivou o Governo a baixar os impostos sobre os combustíveis fósseis, garantindo que, com o aumento do preço do petróleo, o OE está a “ganhar dinheiro”.
Numa tentativa de amenizar o disparo dos preços que chega na segunda-feira, o Governo anunciou que vai manter os impostos suspensos e dar 20 euros este mês. Revendedores estão assustados e temem que o produto esgote.
O candidato do CDS diz que a “guerra é uma tragédia e não pode ser pretexto para arrecadação de receita” por parte do Governo, que, na sua ótica, deve “aliviar os consumidores e contribuintes de margens tributárias absurdas e chocantes”.
As medidas apresentadas esta noite entram em vigor já a partir da próxima semana.
Apetro já tinha garantido: ‘Tudo o que é instabilidade vai ter impacto na cotação do petróleo’. A consequência é o aumento dos preços.
Mas os impactos não ficam por aqui. Bolsas estão no vermelho e FMI já veio alertar para o risco económico na região e no mundo.
Aumento dos preços dos combustíveis e da energia “já estão a provocar um brutal aumento da inflação das matérias-primas e a previsão da subida das taxas de juro”.
Preço dos combustíveis continua a manter a tendência de subida.
Alerta é da Apetro ao garantir que, apesar dos preços subirem, o barril de petróleo está a custar o mesmo que custava em 2014.
Gasóleo pode subir até três cêntimos por litro e gasolina dois cêntimos por litro.