PSD diz que sociais-democratas recusam “embarcar em situações levantadas pelo Chega que nada contribuem para o evoluir do trabalho” da comissão.
Audição deverá ser emitida sem imagem, apenas com som e não deverão estar jornalistas na sala.
O presidente da Assembleia da República recusou o pedido do Chega para que a comissão parlamentar ao caso das gémeas aceda às comunicações da Presidência das República.
O Presidente da República “apenas responde politicamente perante o Povo que o elegeu” e “perante o Supremo Tribunal de Justiça”, em condições específicas”, lê-se na resposta enviada à Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ex-presidente do Parlamento prescinde da prerrogativa de responder por escrito.
“Para a semana depois eu direi qual é a minha posição sobre a carta”, disse.
“Exercerei o meu direito ao silêncio”, afirmou.
Antiga governante garantiu não ter sido abordada sobre o caso por alguém do Governo ou da Presidência da República.
Propostas do BE e IL aprovadas por unanimidade. Chega teve votos contra do PS e abstenções de PCP e Livre.
Em causa está a recusa do filho do Presidente da República em prestar esclarecimentos na comissão parlamentar de inquérito sobre o caso das gémeas.
Hoje, às 14h00, a comissão parlamentar de inquérito vai analisar, em reunião de mesa e coordenadores, a resposta de Nuno Rebelo de Sousa à convocatória para audição.
A mãe das meninas será ouvida por videoconferência pelas 14h00.
Esta foi uma das conclusões do relatório divulgado pela Comissão de Inquérito da ONU, criada em maio de 2021, pelo Conselho dos Direito Humanos.
Para além destes documentos, a Comissão de Inquérito, conforme avança a SIC Notícias, vai também ouvir, a 28 de junho, o advogado da mãe das gémeas.
“É uma estranha coincidência que no dia original em que ele era para ser ouvido pela comissão é o dia em que sabemos que ele é constituído arguido”, diz deputado do Chega.
Em causa está o tratamento de duas crianças gémeas, residentes no Brasil, com o medicamento Zolgensma.
PSD, PS E CDS-PP, votaram contra a proposta.
Ventura questiona envolvimento do Governo, “porque não foi certamente o Presidente da República que ligou para o Conselho de Administração do Santa Maria ou que ligou para os médicos que iam tratar estas crianças”.
Ventura anunciou ainda que o partido vai interpôr uma providência cautelar para suspender o negócio da venda da Efacec entre o Governo e o fundo Mutares.