Conselho Nacional já foi convocado para dia 20, mas há quem vá pedir responsabilidades pelos atrasos.
Além das europeias e dos resultados das legislativas, os liberais vão discutir a hipótese de um acordo alargado e de Governo com a AD.
PSD continua a fazer esforços tímidos para avançar com possível coligação.
Análise das contas divulgadas no dia, mas sem parecer do conselho fiscal e o ponto de situação da revisão estatutária deverão ser os temas quentes. Mas há mais polémicas, já que os conselheiros não sabem das conversações do partido com o PSD.
Apenas a lista encabeçada por Mariana Leitão, a única que está alinhada com a atual comissão executiva, concorre a todos os órgãos a eleição. Já ao Conselho de Jurisdição e ao Conselho de Fiscalização apresentam-se todos, menos a lista do primeiro presidente do partido.
Será nesta reunião que o partido irá escolher o sucessor de Francisco Rodrigues dos Santos. Até à data, o eurodeputado Nuno Melo é o único a assumir a candidatura à liderança do CDS.
Recorde-se que o Conselho Nacional do CDS, no dia 30 de outubro, tomou a decisão de adiar o congresso eletivo do partido para depois das eleições legislativas. O congresso deveria realizar-se neste fim de semana de 27 e 28 de novembro, em Lamego.
Rio e Rangel falam de ‘interesse nacional’ para justificar posições completamente opostas. Marcelo também o invoca, mas para explicar que este não se deve subjugar à vontade partidária.
O ex-presidente do CDS considera que Nuno Melo merece “pimenta na língua”.
O antigo ministro da Economia justificou a sua saída com as decisões que foram tomadas no Conselho Nacional, na quinta-feira, ao sublinhar que o CDS “bateu no fundo” e que não tem “intenção de votar” no presidente Francisco Rodrigues dos Santos.
O candidato à presidência do partido disse que o Conselho Nacional de sexta-feira foi um “simulacro de deliberação”, que violou a “decisão do Tribunal do partido” e passou “por cima da nulidade declarada”.
Objetivo é decidir sobre realização da reunião magna do partido.
Em causa está a ameaça de chumbo do Orçamento de Estado para 2022 e possíveis eleições antecipadas. Ranger quer que congresso se realize em dezembro.
Rio preferia esperar por OE mas direção leva proposta de 4 de dezembro a Conselho Nacional.
Francisco Rodrigues dos Santos travou antecipação do congresso e apela à união do partido. Mesquita Nunes garante que está disponível para colaborar com a atual direção até às eleições autárquicas.