Análise das contas divulgadas no dia, mas sem parecer do conselho fiscal e o ponto de situação da revisão estatutária deverão ser os temas quentes. Mas há mais polémicas, já que os conselheiros não sabem das conversações do partido com o PSD.
Apenas a lista encabeçada por Mariana Leitão, a única que está alinhada com a atual comissão executiva, concorre a todos os órgãos a eleição. Já ao Conselho de Jurisdição e ao Conselho de Fiscalização apresentam-se todos, menos a lista do primeiro presidente do partido.
Será nesta reunião que o partido irá escolher o sucessor de Francisco Rodrigues dos Santos. Até à data, o eurodeputado Nuno Melo é o único a assumir a candidatura à liderança do CDS.
Recorde-se que o Conselho Nacional do CDS, no dia 30 de outubro, tomou a decisão de adiar o congresso eletivo do partido para depois das eleições legislativas. O congresso deveria realizar-se neste fim de semana de 27 e 28 de novembro, em Lamego.
Rio e Rangel falam de ‘interesse nacional’ para justificar posições completamente opostas. Marcelo também o invoca, mas para explicar que este não se deve subjugar à vontade partidária.
O ex-presidente do CDS considera que Nuno Melo merece “pimenta na língua”.
O antigo ministro da Economia justificou a sua saída com as decisões que foram tomadas no Conselho Nacional, na quinta-feira, ao sublinhar que o CDS “bateu no fundo” e que não tem “intenção de votar” no presidente Francisco Rodrigues dos Santos.