Foi no dia 18 de julho que o militar conseguiu entrar em território norte-coreano, quando fazia uma visita civil a uma aldeia fronteiriça.
Durante a visita oficial à Rússia, o líder norte-coreano encontrou-se com o presidente russo, Vladimir Putin, no cosmódromo de Vostochny.
Washington advertiu Pyongyang de que sofrerá consequências se contribuir para o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia.
Esta troca serviu para assinalar a visita que Kim Jong-un está a realizar ao extremo oriente russo.
Kim revelou que pretende construir relações estáveis e duradouras com a Rússia com a ajuda de Putin.
Esta ofensiva acontece durante o líder Kim Jong-un está na Rússia para um encontro com o Presidente Vladimir Putin.
“A sua primeira visita ao estrangeiro, após a crise global de saúde pública, é uma manifestação clara da vontade do Partido dos Trabalhadores da Coreia e do Governo da República Popular Democrática da Coreia a dar prioridade à importância estratégica das relações entre a RPDC e a Rússia”, afirmou a KCNA.
Os dois líderes devem discutir a possibilidade de a Rússia comprar armas à Coreia do Norte para usar na guerra da Ucrânia.
O Presidente sul-coreano apelou aos países membros da ONU para “respeitarem as sanções do Conselho de Segurança contra a Coreia do Norte, incluindo a proibição do comércio ilegal de armas”.
A notícia foi avançada numa reunião da Comissão Militar Central, onde o líder norte-coreano demitiu o chefe do Estado-Maior, Pak Su-il, e substitui-o pelo vice-marechal Ri Yong-gil.
Através de várias imagens publicadas, é possível observar Kim Jong-un a acompanhar o ministro da defesa russo através de uma vasta exposição de defesa, na qual foi possível observarem os mísseis nucleares de Pyongyang.
A Rússia e a China mantêm laços próximos com Pyongyang e têm usado o poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU de forma a impedir a condenação do regime norte-coreano, nomeadamente pelos testes de mísseis.
Segundo informações avançadas pela agência noticiosa Efe, este foi o décimo quinto lançamento de mísseis protagonizado pelo regime de Kim Jong-un no presente ano.
O Estado-Maior da Coreia do Sul informou que o lançamento aconteceu na quinta-feira à noite, mas não ofereceu mais pormenores.
Esta declaração, que foi publicada pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, não menciona diretamente a invasão da Ucrânia, contudo elogia a “boa decisão e liderança (…) de Putin para impedir as crescentes ameaças de forças hostis”.
Responsável pede para que a Coreia do Norte volte a sua atenção para a diplomacia para “alcançar a paz sustentável e a desnuclearização completa e verificável da península coreana”.
O aviso chega após uma cimeira em Washington, que juntou os líderes da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e dos Estados Unidos, Joe Biden, onde o norte-americano alertou que o “lançamento de um ataque nuclear pela Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou os seus aliados (…) significaria o fim do regime norte-coreano”.
Durante uma visita à agência aeroespacial norte-coreana, na terça-feira, Kim sublinhou que é fundamental adquirir um sistema de vigilância, baseado no espaço, face às ameaças à segurança lideradas pelos EUA, referiu a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).