A Rússia e a China mantêm laços próximos com Pyongyang e têm usado o poder de veto como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU de forma a impedir a condenação do regime norte-coreano, nomeadamente pelos testes de mísseis.
Segundo informações avançadas pela agência noticiosa Efe, este foi o décimo quinto lançamento de mísseis protagonizado pelo regime de Kim Jong-un no presente ano.
O Estado-Maior da Coreia do Sul informou que o lançamento aconteceu na quinta-feira à noite, mas não ofereceu mais pormenores.
Esta declaração, que foi publicada pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, não menciona diretamente a invasão da Ucrânia, contudo elogia a “boa decisão e liderança (…) de Putin para impedir as crescentes ameaças de forças hostis”.
Responsável pede para que a Coreia do Norte volte a sua atenção para a diplomacia para “alcançar a paz sustentável e a desnuclearização completa e verificável da península coreana”.
O aviso chega após uma cimeira em Washington, que juntou os líderes da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e dos Estados Unidos, Joe Biden, onde o norte-americano alertou que o “lançamento de um ataque nuclear pela Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou os seus aliados (…) significaria o fim do regime norte-coreano”.
Durante uma visita à agência aeroespacial norte-coreana, na terça-feira, Kim sublinhou que é fundamental adquirir um sistema de vigilância, baseado no espaço, face às ameaças à segurança lideradas pelos EUA, referiu a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
Kim Jong-un prometeu esta semana melhorar o arsenal nuclear do país de forma mais “prática e ofensiva”.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou que o seu país poderá aumentar as armas de defesa nucleares.
O relatório “Estas feridas não cicatrizam” baseia-se em entrevistas a 80 pessoas que foram sequestradas ou mantidas contra a sua vontade pelo regime norte-coreano ou familiares de desaparecidos
A agência noticiosa oficial da Coreia do Norte, KCNA, avançou que mais de 800 mil jovens se juntaram voluntariamente, só na sexta-feira, ao exército norte-coreano para combater “os imperialistas americanos”.
Choe Son Hui acusa secretário-geral da ONU de ser “um fantoche dos EUA”.
A tensão na península da Coreia está a escalar. O regime norte-coreano disparou pelo menos 23 mísseis num único dia, esta quarta-feira, tendo um deles caído a menos de 60 km de Sokcho, uma cidade sul-coreana.
O isolamento do Kremlin é cada vez mais notório, acabando a dar meia volta e permitir a venda de cereais ucranianos. O russos até tiveram de ir buscar munições à Coreia do Norte.
Míssil balístico norte-coreano sobrevoou o território japonês pela primeira vez em cinco anos.
Quando Kim lançou um míssil que semeou o pânico no Japão, a mensagem era: “Não se esqueçam de nós”, diz Paul French. Perante o foco na guerra da Ucrânia, o regime questiona-se “porque é que os americanos não estão a falar deles”.
Não será surpresa nenhuma falar sobre o perigo do lançamento de mísseis, mas quais são as consequências para o ambiente?
A Rússia, disse Kim na sua mensagem de felicitações a Putin e ao povo da Rússia no dia em que se celebra a independência do país, “conseguiu ousadamente ultrapassar todo o tipo de desafios e dificuldades” enfrentados “na realização da justa causa da defesa da dignidade, da segurança e do direito ao desenvolvimento”.