Por que defender as mesmíssimas causas nuns partidos é desprezível populismo e nos outros atenção à realidade?
No discurso de encerramento do Congresso Luís Montenegro resolve roubar duas das bandeiras do Chega e agitá-las bem alto.
Esta direção do PSD é de centro-direita ou de esquerda? A recusa de um acordo com o Chega tem razões políticas de fundo?
Há culpados pela destruição e pelas mortes destes dois dias. Culpados por comodismo, por cartilha ideológica, por cobardia ou por mera displicência.
De um lado, o Chega. Do outro, aquela grande coligação que vai dos democratas-cristãos e sociais-democratas até aos verdes e variadas esquerdas.
A esquerda e a extrema-esquerda criaram uma ‘Polícia de costumes’ destinada a infernizar a vida de quem desalinhar do pindérico catecismo da seita.
Luís Montenegro e o seu núcleo duro estão a fazer política para um país que já não existe. Vivem numa ficção.
O Chega não quer este Estado socialista que a todos asfixia sobrepondo-se às famílias e às tradicionais comunidades intermédias entre o Homem e o Estado.