Em entrevista ao Nascer do SOL, Marta Temido mostrou apreensão com passo dado pelo Reino Unido.
Em plena pandemia de covid-19, como é que os portugueses encaram os setores social, político e económico? Um estudo da FFMS espelha o seu pensamento entre os meses de março e maio.
Documento é condição para acesso a restaurantes nos concelhos de risco elevado e muito elevado. O regime contraordenacional prevê multas entre os 100 e os 500 euros para uma pessoa individual e os 1.000 e 10.000 para pessoas coletivas.
Ouvida ontem no Parlamento, Marta Temido não afastou necessidade de novo estado de emergência mas sublinhou que momento é distinto do que se vivia no início do ano. Mais concelhos vão recuar no desconfinamento e Grande Lisboa e Algarve continuam a liderar contágios.
Reino Unido levanta restrições a 19 de julho, Catalunha faz marcha atrás e volta a fechar discotecas.
Linhas vermelhas já foram ultrapassadas, mas ministra da Saúde admitiu que no pior cenário casos poderão duplicar em duas semanas. Projeções do ECDC estão na mesma linha. Mortalidade sobe menos do que no inverno mas pode ainda aumentar.
Em Lisboa há 90 doentes internados em cuidados intensivos, mas internamentos sobem também no Norte e no Algarve. Fernando Maltez, diretor do serviço de doenças infecciosas do Curry Cabral, defende aplicação de coimas e maior controlo nas fronteiras.
Os cientistas discordam quanto ao risco do vírus continuar a circular entre crianças e adolescentes. “Não há ninguém no mundo que não vá ser infetado”, diz Pedro Simas. Mas “mais vale ser infetado tendo tomado a vacina”.
Xavier Bettel, 48 anos, iniciou no dia 27 de junho um período de 10 dias de isolamento, menos de 48 horas após uma cimeira europeia.
Mais importante “é o Governo entender que tem de ouvir os empresários” afirma José Gouveia, ao i.
Férias no Algarve estragadas para muitos. Novos casos aumentaram 46% nos últimos sete dias e especialistas não acreditam em resolução rápida. Governo impõe proibição de circular a partir das 23h em concelhos de maior risco, que são cada vez mais.
Os protagonistas da manifestação evocaram ainda os eventos-piloto feitos em abril e maio, nos quais um “erro informático” obstaculizou o tratamento dos dados.
Ventura sai à rua para criticar medidas impostas pelo Governo. Membros do Movimento Sobreviver a Pão e Água juntam-se à luta, mas de forma oficiosa: a sua vez será dia 5 de julho.
Especialistas admitem ao i que, sem medidas mais duras, infeções vão continuar a subir e cuidados intensivos podem chegar à linha vermelha a nível nacional em julho.
Primeiro-ministro em quarentena mesmo vacinado levou Presidente da República a pedir esclarecimento. Em resposta ao i, DGS admite rever as regras “com base na evolução da evidência científica e se a situação epidemiológica assim o suportar”.
Dados que mostram que variante delta não era dominante no Norte referem-se à situação há 15 dias.
Dados avançados ao i pela Direção Geral da Saúde indicam que a maioria dos surtos continua a verificar-se na região de Lisboa e Vale do Tejo.