Já nos de longo curso, dos 13 que estavam previstos, não se realizaram sete ligações.
Dos 111 comboios previstos em Lisboa, 76 foram suprimidos. Já no Porto, foram cancelados 31 dos 52 programados.
Segundo a decisão do tribunal arbitral, “o motivo para que essa fixação seja feita prende-se com a necessidade de assegurar o transporte ferroviário mínimo quando não existam outras alternativas ou, existindo estas, as mesmas se apresentam excessivamente onerosas”.
Sindicatos garantem que os dois dias contaram com 100% de adesão. Governo tentou evitar paralisação que não contou com serviços mínimos
A CP já tinha alertado para a possibilidade de “fortes perturbações na circulação” a partir de quarta-feira
“Uma vez que não foram definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico Social, a CP não garante a circulação de comboios sobretudo nos dias 7, 8 e 9 de maio”, indicou a transportadora ferroviária, numa nota divulgada.
No fim de semana, a CP tinha alertado para a possibilidade de “fortes perturbações na circulação” hoje devido a uma greve convocada pelo SFRCI – Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante.
Governante criticou os “profetas da desgraça”, que consideraram que aquela medida iria pôr em causa a sobrevivência da transportadora ferroviária
“Os portugueses estão a andar cada vez mais de comboio, graças ao Passe Ferroviário Verde (PFV)”, segundo o ministério liderado por Miguel Pinto Luz.
Este aumento destina-se “exclusivamente a compensar as obrigações de serviço público decorrentes da criação do Passe Ferroviário Verde”, no valor de 20 euros mensais.
“A circulação ferroviária na Linha do Sul encontra-se suspensa, na zona de Alcácer do Sal, devido a um problema na catenária. A CP – Comboios de Portugal lamenta os incómodos causados e agradece a compreensão dos nossos passageiros”, diz a empresa, em comunicado.
O prazo para conclusão das empreitadas já teve vários adiamentos
De acordo com os dados do ministério de Pinto Luz, 64% dos utilizadores são novos clientes
No total, 61% são novos passes, enquanto 39% dos clientes fez a reconversão de assinaturas já existentes em Passe Ferroviário Verd
Situação aconteceu sobretudo com Urbanos do Porto.
Sindicatos dizem que a falta de trabalhadores e de material circulante condicionam aumento da oferta.
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP deram início na quinta-feira a uma greve que se prolonga até ao dia 3 de novembro.
Perturbações vão ocorrer até dia 3 de novembro.
Ministro das Infraestruturas diz que medida vai aumentar a procura mas confia “profundamente” na CP