Foram os franceses da Alstom a ganhar a corrida à maior compra de sempre de comboios da CP.
Este acidente levou à interrupção da linha do Norte nos dois sentidos.
Há ainda registo de que 15 comboios Alfa-Pendular e Intercidades serão suprimidos durante o dia de hoje.
Representante do sindicato salientou que “se trata de uma greve parcial, não excedendo, em regra, mais de duas horas por dia, pelo que não se justificaria decretar serviços mínimos”.
Novos contratos de concessão estão na mão da tutela, mas até lá, empresa de transportes foi absorvendo dinheiro público. Dor de cabeça com sindicatos parece estar resolvido, mas ainda falta revisores.
Em comunicado, divulgado esta terça-feira, a empresa informa que o consenso “é uma prova da equidade e do compromisso da CP em valorizar todos os seus trabalhadores, bem como do trabalho desempenhado pelos sindicatos na representação dos seus associados”.
Foram suprimidos mais de metade dos comboios previstos entre as 00h00 e as 8h00.
Recorde-se que, até domingo, os trabalhadores entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.
E contou também com o maior número de passageiros dos últimos 20 anos.
Até ao final de abri, “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 05h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.
De acordo com os dados da empresa, enviados à agência Lusa, dos 66 comboios regionais previstos, não se fizeram 26 ligações e nos urbanos de Lisboa estavam programados 115, tendo sido suprimidos 28.
A greve, a partir de dia 30 de abril, será a partir da oitava hora de serviço.
Vários sindicatos deram início no dia 28 de março a novas greves no setor ferroviário, que abrangem a Infraestruturas de Portugal (IP) e a CP, até ao final deste mês.
Em comunicado, os sindicatos informam que as ações de hoje começam com um “apagão de protesto” – uma paralisação nas infraestruturas de Portugal (IP) e a CP que durará entre as 10h00 e as 11h00.
Só este mês deram entrada no Portal Base sete contratos levados a cabo pela CP. Nem todos dizem respeito a este ano. Valor mais baixo é de quase 382 mil euros.
Sindicato diz que reivindicações dos trabalhadores continuam sem resposta.