O coração do meu querido Francisco Oliveira, do Farta Brutos, continua a bater-lhe fora do peito – agora através do seu filho Rogério que compôs, cantou e produziu um disco sobre os 50 anos do 25 de Abril que começa antes do 25 de Abril – Boémia/Génese.
Associação considera que o título da crónica “fere o bom nome de uma instituição centenária”
“Não posso ficar indiferente à onda de amor, solidariedade e empatia que tenho recebido nos últimos dois dias”, escreveu no Instagram.
Recordação já antiga de duas cidades irmãs entretanto destruídas: na semana passada, um terramoto brutal desfez o lugar da velha Antioquia; a guerra foi destruindo a vizinha Aleppo a pouco e pouco. Sobram as memórias.
Dizem os sábios da atualidade que, hoje, os 60 florins (mais meia-dúzia de bugigangas) pagos pelo holandês Peter Minuit pela ilha de Manhattan aos índios Lenape equivaleriam a cerca de mil dólares. Indiscutivelmente um dos melhores negócios da História da Humanidade.
Recordação de um velho caderno de viagens pelo Azerbaijão pouco depois da independência da União Soviética. Baku ainda não se tinha tornado em mais uma cidade em que os edifícios espelhados fazem os impossíveis para tapar o céu.
Em tempos de pandemia, a pulseira verde predomina e é senhora do/no esquecimento: dos doentes com Alzheimer, dos doentes que padecem de outras patologias e, acima de tudo, demonstrativa da rígida e pouco gloriosa conjuntura que os profissionais de saúde enfrentam 24 após 24 horas.
No dia em que fez 79 anos, morreu o cronista que há mais tempo detinha um posto sobranceiro de vigia entre nós. As muitas desilusões com a própria vida ligaram-se ao desencantamento com o país na sua prodigiosa missa negra.
Independentemente do tipo de amor, é muito importante que, na vida, haja amor para sermos felizes.
A polémica crónica de Fátima Bonifácio sobre a criação de quotas para as minorias étnicas continua a dar que falar. SOS Racismo avança com queixa-crime contra a autora.
Muitas vezes, a única resposta que obtemos é exatamente o silêncio
Bem fez o meu pai, que recusou uma condecoração que lhe foi atribuída no tempo de Ramalho Eanes. Embora tivesse consideração pelo então Presidente da República, escreveu-lhe uma carta a rejeitar a comenda.
Sentir saudade quando se tem o mar à frente é sentir saudade de alguém que ficou ou que partiu para o outro lado do mar, é sentir saudade de alguma terra distante, é sentir saudade de vastidão, é sentir os olhos rasgados de lágrimas transformarem-se num imenso oceano
Somos feitos do desejo bélico de lutar por tudo: grandes ideais ou pequenas questiúnculas. E é quando nos apercebemos da falta de sentido para as pequenas lutas, aquelas que só nos desgastam e em nada contribuem para a nossa felicidade (e, muitas vezes, muito menos para a dos outros), que devemos questionar-nos sobre o motivo…
E este «pensamento em preto no branco» descreve uma hipótese que poderia ser verdade porque nós valorizamos o que é raro, o que não é comum, e procuramos a diferença
E, realmente, amar sem favor é amar com todo o coração, com toda a alma, com todo o ser. Amar sem favor é amar deliberadamente, por vontade própria, como se amar fosse tão natural como respirar
Esta frase, também em Coimbra, afirma: «E das paredes nascem poesias…». É bem verdade que assim é, como temos visto nos vários exemplos já referidos neste espaço. Há quem cite poemas e há quem, ao escrever na parede, o faça de forma poética. Também pode dar-se o caso de alguém, ao ver algo escrito numa…