A Organização Mundial da Saúde avisa. O português teme pelos seus enchidos. A Direção-Geral de Saúde vem a correr tentar desfazer o choque causado pela surpresa. E depois, a avaliar pelo silêncio que se seguiu, imagino que o português tenha respirado de alívio. Afinal, os enchidos estão outra vez a salvo!
Parece que uma das tendências deste ano é levar – ou, no meu ponto de vista, trazer – os animais de férias. Segundo um estudo da Homeway, as pessoas com animais de estimação dizem ter sentimentos de culpa por deixarem os animais para trás, não conseguindo apreciar devidamente as férias.
Há umas semanas, numa entrevista na televisão, o presidente da Câmara de Sintra era questionado sobre a importância de haver coordenação entre as várias empresas de transportes colectivos na área da grande Lisboa. Falava-se de facilitar a vida dos cidadãos, que, por exemplo, vivem em Cascais, trabalham em Lisboa e pelo meio ainda têm de…
Antes do Natal, para darmos continuidade ao nosso projecto de conhecer melhor o Alentejo – e, ao mesmo tempo, para fugir à monotonia do Inverno na costa alentejana e ao destino do costume, que é Lisboa -, fomos para o interior. Ainda não foi desta que voltei ao Alqueva, que só conheço dos tempos em…
Há algum tempo que deixei de ser uma entusiasta da noite de fim-de-ano.
Fazia todo o sentido escrever esta semana sobre o cante alentejano. Infelizmente não tenho muito para dizer sobre o assunto – a não ser que, embora desejasse que o seu reconhecimento pela Unesco pudesse ter repercussões na região, duvido que isso aconteça.
OVerão é fácil em todo o lado. O Verão no Alentejo é especialmente fácil porque, como passei tantas vezes férias na costa alentejana, só o facto de calçar sandálias e estar calor logo de manhã muito cedo dá uma sensação de férias permanentes, mesmo quando vou trabalhar. E embora seja uma sensação falsa, melhora imenso…
Aqui, ao rural profundo e ostracizado, as notícias chegam à mesma hora mas com impacto diferente.
O Verão passa depressa – e, entre o trabalho e as idas obrigatórias à praia, não consegui sentar-me mais do que dez minutos na cama de rede da varanda nem estar um único dia inteiro no monte.
Este foi o meu primeiro ano como pessoa adulta em que as minhas roupas começaram a morrer de velhice, que é como quem diz, de uso.