Olhar a vida como um salto é olhá-la como um ato perigoso
Não é a primeira vez que a poesia surge pintada numa parede e a sua presença embeleza o dia de quem passa. Mas estes versos são pungentes.
Esta frase, no Beato, em Lisboa, afirma que: «A vida é um baile num barco». E, bailar num barco, sobretudo se este for pequeno e estiver em movimento, é um exercício difícil
Para o bem e para o mal, estamos presos aos nossos pensamentos e são eles que nos podem libertar ou aprisionar
Há quem advogue que a vida de cada um deve ter um propósito bem definido, um projeto pessoal, pelo qual cada pessoa deve guiar-se. E há quem prefira ver o que a vida lhe reserva, navegando ao sabor do vento, deliciando-se com cada surpresa com que se depara.
Esta fotografia, tirada na Rua Rodrigues Sampaio, em Lisboa, evidencia um buraco no passeio, através da inscrição, no chão, da chamada de atenção: «Olhó buraco». O problema dos buracos nos passeios ou nas estradas é real e precisa de ser resolvido, daí que esta iniciativa seja uma forma de intervenção no espaço público. No entanto,…
Segundo me comunicou há uns dias, a Vanessa decidiu abandonar estas páginas. Está um bocado farta de que eu conte a vida dela aos sábados. Acusou-me moderadamente de “canibalizar” a sua vida em função dos meus interesses. A conversa foi chata mas a vida está cheia de conversas chatas e eu tenho uma enorme experiência…
O momento foi partilhado pelo cronista na sua página de Facebook, onde escreve: “A palavra dada foi palavra honrada”.
«Adeus tristeza, até depois» é o título de uma canção de Fernando Tordo, bem conhecida de muitas pessoas.
Nesta declaração, escrita numa enorme parede branca, junto da antiga piscina do Areeiro, na Avenida de Roma, em Lisboa, o autor afirma: «Não quero certo.
Fez do existir quotidiano o centro da sua escrita intimista. Espectadora céptica e desencantada, cruzou o abismo sobre o arame dos dias comuns, desiludidos, fracassados – vertidos no retrato de um Portugal de rotina baça, sem abertura nem projecto. E chegou ao outro lado, lá onde o talento literário ganha altura e profundidade.
Parece que foi ontem, mas faz precisamente dois anos que a crónica Na Linha da Frente apareceu, sempre nesta coluna e escrita por mim. Sou (e não é de agora) um defensor da comunicação, da relação entre pessoas e da discussão em espaço público de todo e qualquer tema, por mais fracturante ou delicado que…