Se o plano fosse bem sucedido, o destino de Daniel, em Janeiro passado, seria a África do Sul. Mais concretamente, uma família abastada de emigrantes madeirenses, que pagaria uma ‘gratificação’ à mãe de Daniel – agora constituída arguida por tráfico de pessoas.
Lídia Freitas, a mãe do menor que esteve desaparecido durante três dias, na Calheta, em Janeiro de 2014, esteve esta manhã no Tribunal da Ponta do Sol, ao que tudo indica para prestar depoimento ao Ministério Público (MP) no âmbito do processo de protecção dos dois menores de que é progenitora, Daniel e Marina.
A Polícia Judiciária (PJ) do Funchal deteve no sabádo à tarde a mãe de Daniel, a criança agora com dois anos, que esteve desaparecida em Janeiro deste ano na Calheta, Madeira, por suspeita de envolvimento numa encenação de sequestro do próprio filho.
A mãe do pequeno Daniel, a criança de 23 meses que desapareceu na Calheta, na ilha da Madeira, e que foi encontrado três dias depois, confessou hoje à Polícia Judiciária ter encenado o rapto do menino, avança o Correio da Manhã.