Num debate quinzenal que promete ainda ficar marcado pela tensão à esquerda em torno da venda do Novo Banco, António Costa resolveu trazer as mudanças que o Governo está a preparar nas reformas para as carreiras contributivas mais longas que abrangem quem muitas vezes começou a trabalhar aos 12 ou aos 14 anos.
Catarina Martins diz que a forma como foram desenhados os cinco cenários construídos para pensar o futuro da Europa são a prova de que a ideia de convergência morreu.
Quando António Costa olha para os cinco cenários que estão em debate para a construção do futuro da Europa, o primeiro-ministro acha que o mais importante é que os europeus se possa concentrar “no essencial”.
Carlos César diz que o caso das offshores é a prova de que o anterir Governo levou a cabo uma “política de perseguição dos cidadãos, deixando de fora tudo quanto podia ser relevante e todos os que podiam ser importantes”.
António Costa afirmou hoje, no debate quinzenal, que o maior “défice estrutural que temos é o défice das qualificações”.
António Costa anunciou que “vai ser instituído um paquete de emergência pronto a responder às denúncias” sobre a poluição no rio e às descargas ilegais.
Heloísa Apolónia diz que os últimos desenvolvimentos trazidos a público sobre a ação do governador do Banco de Portugal são a prova de que Carlos Costa já não deveria estar no cargo.
“Há 43 anos, qualquer mulher receberia sempre menos 10% do que os homens”, recorda o secretário geral do PCP, lembrando que a norma foi revogada mas que o caminho da paridade ainda está a ser percorrido.
Assunção Cristas não vê razões para o otimismo de António Costa e sustenta-se nos números do INE e nos juros da dívida pública. “Muito preocupada”, a líder do CDS não se tranquiliza sequer com aquele que foi o melhor défice da História democrática. Porquê? Porque já viu esse filme com José Sócrates.
O debate quinzenal com o primeiro-ministro voltou a subir de tom. Pedro Passos Coelho sentiu-se ofendido, voltou a acusar António Costa de fazer insinuações sobre o seu Governo e lançou um contra-ataque em torno do caso dos offshores.
António Costa recuperou hoje o tema das imparidades bancárias, mas desta vez sem falar na criação de um “banco mau”. O primeiro-ministro não adiantou que solução apresentará, mas garante que o assunto está a ser negociado entre o Governo e as autoridades europeias e que haverá uma solução “em breve”.
António Costa acha que Passos Coelho “está frustrado de todas as suas previsões sobre 2016 terem falhado”.
“Gostaria de dizer que não partilhamos a satisfação que o governo exibe quando observamos os resultados que ficam aquém do que aquilo que o governo se comprometeu em matéria de transparência”, disse o líder da oposição, Pedro Passos Coelho.
António Costa voltou hoje ao Parlamento para mais um debate quinzenal, marcado por um discurso sobre “os bons indicadores” económicos que o Governo quer evidenciar. Mas no dia Internacional da Mulher, o primeiro-ministro fez questão de deixar uma mensagem especial às portuguesas.
Foi um verdadeiro calendário de reformas aquilo que António Costa veio hoje anunciar ao debate quinzenal.
O Governo escolheu o Plano Nacional de Reformas (PNR) como tema para o debate quinzenal de hoje com o primeiro-ministro, no parlamento.
O debate quinzenal desta sexta-feira ficou marcado pelos ânimos exaltados e a troca de acusações entre o líder da oposição, Passos Coelho, e o primeiro-ministro, António Costa.
Assunção Cristas voltou hoje à tática que tem usado nos debates quinzenais com o primeiro-ministro: perguntas muito curtas sobre temas muito concretos. Desta vez, uma das questões foi para o envelhecimento ativo, tema que o CDS levará a um debate potestativo na próxima quinta-feira no Parlamento.