O Governo escolheu as “questões de relevância política, económica e social” para tema do debate quinzenal de hoje no parlamento, o último de 2014.
“O Ferro está enferrujado”. Era a expressão que mais se ouvia à medida que os deputados do PSD iam saindo do hemiciclo depois do debate quinzenal que foi a estreia de Ferro Rodrigues na liderança da bancada socialista após a vitoria de António Costa nas primárias.
“O Governo não pode ser responsabilizado pela fusão da PT com a Oi”, afirmou Passos Coelho durante o debate quinzenal desta sexta-feira, sublinhando que o Executivo não foi consultado sobre a operação.
Foi uma entrada a pés juntos a primeira intervenção de Ferro Rodrigues num debate quinzenal depois de ser eleito líder da bancada do PS, na era costista.
O Governo escolheu para tema do debate quinzenal de hoje, que será aberto pelo primeiro-ministro, “questões de relevância política, económica e social”, na primeira discussão no parlamento com Pedro Passos Coelho da actual sessão legislativa.
O líder parlamentar do PSD afirmou hoje que o primeiro-ministro responderá na sexta-feira “a todas as perguntas” no debate quinzenal, considerando que as questões relacionadas o mandato de deputado de Passos Coelho têm um plano judicial e político.
O primeiro-ministro declarou hoje no parlamento que “não existe uma unanimidade” no Tribunal Constitucional sobre os termos de apreciação de matérias políticas, recorrendo Pedro Passos Coelho a uma declaração de voto recente da vice-presidente da entidade.
O líder do PS falhou a discussão da moção de censura apresentada pelo PCP ao Governo. António José Seguro, que considera esta moção um “frete ao Governo”, optou por estar ausente o debate, ausência esta que “tem um sentido político”.