Os últimos debates televisivos foram palco de propostas, acusações e críticas. Inês Sousa Real, do PAN, destacou-se pelas críticas ao PSD e, novamente, pela abertura ao diálogo. Rio, por sua vez, acusou a ‘política feita para abrir o telejornal’. O líder do PSD – bem como André Ventura, do Chega – não compareceu ao debate…
Todos os líderes afinaram estratégias e corrigiram erros da primeira para a segunda série de debates televisivos. Francisco Rodrigues dos Santos, pela assertividade e combatividade, destacou-se. Como Rui Tavares, pela correção das prestações e pela consistência argumentativa.Mas os holofotes centraram-se no confronto entre Costa e Rio.
O debate entre o secretário-geral do PS e o presidente do PSD foi “visto por mais de 3,2 milhões de portugueses, a que correspondeu a um ‘share’ total de 59,9%”.
João Oliveira não acredita que o PSD seja uma alternativa à governação socialista, colando o líder social-democrata a António Costa. Rio diz que projeto do PCP levaria o país “à ruína económica”.
Catarina Martins diz que desejo de maioria absoluta do PS é um obstáculo à estabilidade do país. António Costa acusa BE de querer “voltar a ser partido de protesto”.
Em segundo lugar está, até agora, o debate entre Catarina Martins e Rui Rio e em terceiro o debate entre Rui Rio e André Ventura.
O modelo de debates – frente-a-frentes de 25 minutos – é criticado por muitos, sobretudo por não possibilitar qualquer discussão de fundo ou confronto de programas para o país. Ainda por cima, quando as televisões gastam a seguir muito mais tempo com comentários.
André Ventura afirma que o objetivo do partido é tirar António Costa do poder, admitindo que fará “todos os sacrifícios para isso”.
André Ventura afirma que Rui Rio quer ser “vice-primeiro-ministro de António Costa”.
No debate geral da ONU, António Guterres enumerou seis ameaças que o mundo enfrenta: assalto à paz, alterações climáticas, fosso entre ricos e pobres, desigualdade de género, divisão tecnológica ou digital e divisão geracional.
Destes pseudodebates, fico com a convicção que qualquer cidadão nacional, consciente da responsabilidade do cargo, só pode ter ficado preocupado por não se terem perfilado candidatos verdadeiramente alternativos e que possuam atualmente potencial para o cargo.
Estação pública “aguarda informações das autoridades de saúde”.
Comunista critica privados que só pensam no lucro da doença e Tino de Rans diz que o importante é “salvar vidas”, mesmo que se tenha de “pagar mais um bocadinho”.
Com a pandemia da covid-19, os duelos televisivos tornaram-se o centro nevrálgico da campanha. A dúvida é a de saber se terão efeito para combater a abstenção e mobilizar votantes num ato eleitoral atípico e com vencedor antecipado.
Candidato Liberal diz que país não aguenta um novo confinamento geral, já Tino de Rans defende que se é para parar é preciso “parar todos ao mesmo tempo”.
Foi um debate sereno, mas com algumas revelações. Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que a sua intenção era cumprir apenas um mandato, mas a pandemia mudou tudo. Garantiu ainda que alertou os partidos de que seria necessária uma revisão constitucional para adiar as presidenciais.
Presença de António Costa no Parlamento passa a ser obrigatória apenas 8 vezes por ano.
Primeiro-ministro evita comentar vetos do Presidente da República às decisões no Parlamento.