A Comissão Europeia admite que Portugal não cumpra o Pacto de Estabilidade e Crescimento, considerando que existe um “risco significativo” de o país falhar o objectivo de médio prazo em 2016, reafirmando que o défice de 2015 não está garantido.
A ministra das Finanças mantém “categoricamente” que Portugal vai sair do procedimento por Défice Excessivo este ano, contrariando as previsões da Comissão Europeia divulgadas hoje.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje “muito importante” que o país “prossiga um caminho de desendividamento”, realçando que, este ano, “pela primeira vez nos últimos 15”, Portugal vai “sair de um défice excessivo”.
As propostas dos peritos do PS conhecidas esta terça-feira diferenciam-se das do Governo por eliminarem a austeridade dois anos mais cedo do que a coligação PSD/CDS. O brilharete é conseguido graças a dois pressupostos do estudo: um cenário macroeconómico mais optimista e uma diminuição menos acentuada do défice orçamental. Com estas almofadas, (quase) tudo é possível.
O INE reviu hoje em baixa o défice das administrações públicas em 2014, apurando um valor de 7.716,9 milhões de euros, uma alteração que mantém o rácio do défice nos 4,5% no ano passado.
Depois de anos de austeridade ao abrigo do programa da troika, há sete medidas de austeridade temporárias que foram tomadas ao longo dos anos e cuja continuidade em 2016 terá de ser estudada.
A entrega do Programa de Estabilidade (PE) com as medidas de redução do défice público a partir de 2016 está a obrigar o Governo a fazer contas. Há sete medidas temporárias que foram tomadas ao longo dos anos cuja continuidade está a ser estudada. Em conjunto, têm um impacto de quase dois mil milhões de…
Depois de anos de austeridade ao abrigo do programa da troika, há sete medidas de austeridade temporárias que foram tomadas ao longo dos anos e cuja continuidade em 2016 terá de ser estudada. Em conjunto, têm um impacto de quase dois mil milhões de euros no orçamento – mais de 1% do PIB.
Estamos a melhorar em alguns indicadores, como a redução do défice orçamental e o excedente das nossas contas com o exterior.
A deputada do CDS-PP Cecília Meireles congratulou-se hoje com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), interpretando-os como a saída de Portugal do “pesadelo financeiro” para a futura libertação do défice excessivo.
O défice orçamental do ano passado ficou em 4,5 % do PIB, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). A última meta acordada com Bruxelas, prevista no relatório do Orçamento do Estado para este ano, era de 4,8%.
O primeiro-ministro manteve hoje que Portugal registará em 2015 um défice inferior a 3%, mas alertou para a possibilidade de não se cumprir esse objectivo em 2016, caso as medidas extraordinárias do Governo sejam retiradas repentinamente.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de publicar uma declaração sobre a missão que esteve em Portugal nas últimas duas semanas a avaliar o desempenho económico do país. A organização continua a duvidar do cumprimento da meta do défice e avisa que o Governo tem de levar a cabo uma reforma “profunda” do Estado para…
Os técnicos do FMI prevêem que o défice orçamental de Portugal seja de 3,2% do PIB em 2015, o que representa uma melhoria face à previsão apresentada em Novembro pelo Fundo, mas que continua acima da meta do Governo.
O Eurogrupo advertiu hoje, em Bruxelas, que Portugal poderá ter que necessitar de mais medidas para atingir o compromisso do défice para este ano, um objectivo “ainda ao alcance” mas cujo cumprimento não está assegurado.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que o défice em contabilidade nacional em 2014 se tenha situado em 4,7% do PIB com operações de natureza extraordinária, mas sem contar eventuais impactos da resolução do BES.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, reiterou hoje que Portugal vai cumprir o objectivo do défice para 2015 e que o Governo tem sido “prudente nas previsões”, apesar das dúvidas do FMI conhecidas na sexta-feira.
Execução orçamental melhor do que o esperado em 2014 e alívio económico com queda do petróleo dão folga para que o défice fique abaixo de 2,7% este ano. FMI duvida das metas do Executivo, mas nas Finanças o tom é de confiança.