Défice situou-se em 3,8% do PIB, no terceiro trimestre. INE diz ainda que empréstimo de 1.200 milhões à TAP vai ter impacto nas contas públicas.
No terceiro trimestre, o défice situa-se em 3,8% do PIB. INE diz ainda que empréstimo à TAP tem impacto para o défice.
Ministério de João Leão explica que evolução do défice resulta do efeito conjugado da quebra das receitas e do aumento das despesas.
PIB subiu 13,2% no 3.º trimestre, mas recuou 5,8% face a 2019. Já o défice agravou face à queda de receitas e aumento das despesas.
Previsão aponta agora para 8,1%, mas em junho supervisor projetava recessão económica de 9,5%.
Contração da receita (-6,6%) e crescimento da despesa (4,9%) levam défice português a agravar-se em 6.552 milhões, em agosto, face ao período homólogo. A culpa é da pandemia.
O segundo trimestre foi o mais penalizador com o défice a disparar para 10,5% do PIB.
As previsões do CFP apontam que recuperação (a iniciar-se em 2021) só terá impacto real em 2024. Défice do Estado “dispara” para 137,6% do PIB.
Entre janeiro e julho, o défice externo quase triplicou devido, sobretudo, ao decréscimo de mais de cinco mil milhões do saldo da balança de serviços, em comparação com os primeiros sete meses de 2019. Perda de 4,3 milhões na rubrica de viagens e turismo justifica resultados.
Em causa está a queda da receita em 10% e o aumento da despesa em 5%. Números evidenciam os efeitos da pandemia e a adoção de medidas de política de mitigação”, diz ministério das Finanças.
No primeiro semestre, o défice da balança de bens diminuiu 1623 milhões de euros face ao período homólogo, enquanto o excedente da balança de serviços decresceu 3555 milhões de euros. “Esta redução foi maioritariamente justificada pelo decréscimo acentuado do saldo da rubrica de viagens e turismo, de 3027 milhões de euros”, explica o BdP.
Este é o valor mais elevado de 2015. No caso de Portugal, verificou-se um défice orçamental de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020, contra um excedente de 0,2% no mesmo período de 2019.
João Leão salientou, durante a audição da Comissão de Orçamento e Finanças, que o Orçamento Suplementar era o orçamento “de que o país precisa”.
Marcelo lembra que a situação financeira é pior do que se pensava.
Já na quarta-feira, em declarações à TSF, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, tinha admitido que o défice poderia chegar aos 7%.
Dados do Instituto Nacional de Estatística já mostram efeitos da pandemia no país.
Maior crescimento da economia, menor défice. As contas otimistas de Centeno fazem parte do Projeto de Plano Orçamental para 2020.
Banco de Portugal prevê crescimento de 2% do PIB, défice de 0,2% e taxa de desemprego nos 6,4%. Analistas contactados pelo SOL acreditam nestas metas, mas apontam riscos.