O INE confirmou que o défice orçamental de 2016 ficou em 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), entreabrindo a porta à saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), que tinha sido aberto ao país em 2009.
Teodora Cardoso afirmou que os números do défice constituíam um milagre
Uma semana depois de se saber que o défice ficará nos 2,1%, o economista Ricardo Paes Mamede explica por que motivo não seria desejável que Portugal baixasse o seu défice orçamental até aos 0% do PIB.
O ministro das Finanças garante que “o défice em 2016 será o mais baixo da história da nossa democracia, e não será superior a 2,1%”.
Bruxelas prevê que o défice em 2017 deverá ficar em 2% do PIB, acima dos 1,6% previstos pelo governo. Dívida pública continua a subir
O comissário europeu dos Assuntos Económicos salienta os “progressos muito fortes” da economia portuguesa e lembra que a Comissão Europeia (CE) que a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE) está em processo de decisão.
A Comissão Europeia prevê que o défice em 2017 deverá ficar em 2% do PIB, acima dos 1,6% previstos pelo Governo.
Aumento da receita foi superior à subida da despesa. Fisco arrecadou 513 milhões de euros com PERES e investimento caiu mais de 9%
O governo anunciou ontem que o défice das administrações públicas ficou em 4256 milhões de euros (ME), uma diminuição de 497 ME por comparação com 2015.
A dívida pública portuguesa é a segunda maior da zona euro e a terceira que mais cresceu em 2016. O défice foi de 3% do PIB.
O défice de 2016 não vai ultrapassar os 2,3%. O valor permite sair do procedimento por défices excessivos e, pela primeira vez, reclamar alguma flexibilidade em Bruxelas
A previsão para o défice de 2016 é alcançável mas de forma diferente do que o pressuposto no Orçamento do Estado, revela o CFP.
O défice ficou até setembro ficou em 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor acordado com Bruxelas para o total do ano e 0,1% acima da meta definida pelo Governo para 2016.
O primeiro-ministro diz que o défice orçamental ficará abaixo do 2,5%, dentro das regras da União Europeia e salienta a estabilidade política do País.
A presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) diz que cumprir a meta do défice é “quase uma questão de fé” e a “reestruturação da dívida é algo de que Portugal vai precisar”.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) antecipa que o défice até setembro tenha representado 2,8% do PIB, um valor que fica acima do objetivo do Governo para 2016, 2,4%.
A Espanha mantém o compromisso de reduzir o défice orçamental para 3,1% do PIB no próximo ano e 2,2% em 2018.