44 médicos assinaram a carta de demissão
A decisão surge depois de denúncias de fraude nas contas do clube
Chefe de Estado encontrava-se a responder aos jornalistas sobre a demissão de Miguel Alves.
Ao ser acusado no âmbito da Operação Teia, Miguel Alves entendeu não estarem reunidas as condições para permanecer no Governo. “Ninguém está acima da lei”, reagiu António Costa.
Ex-secretário de Estado Adjunto diz-se de “consciência tranquila”.
O partido que governou nos últimos 12 anos bateu no fundo. Sunak é visto como opção, Mordaunt também. Boris Johnson é a incógnita.
A líder do Partido Conservador britânico saí do cargo de primeira-ministra ao fim de 45 dias de ser eleita, sucedendo a Boris Johnson, que anunciou a sua saída em julho.
O sucesso do plano de vacinação deu-lhe carta branca para ser reconduzida no cargo, num Governo de maioria absoluta. Contudo, neste verão, o encerramento de várias urgências de obstetrícia exposto pela falta de especialistas para preencher as escalas de férias, foi mais água para um copo já a transbordar de problemas.
Presidente da República voltou a sublinhar que aguarda a proposta de exoneração de Marta Temido e da sua substituição no Ministério da Saúde.
A administração afirmou que o CHO está a “funcionar em total normalidade”.
Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, aponta pecados como “uma permanente dissociação da realidade” ou o facto de ter dito “que tinha contratado milhares de profissionais de saúde”.
A ministra da Saúde apresentou na madrugada de hoje a demissão, com a justificação de que “deixou de ter condições” para exercer o cargo.
O chefe de Estado preferiu também não comentar a demissão, ao sustentar que “não é analista político”. Contudo, Marcelo não deixou de apontar qual é a sua preferência na forma como o Serviço Nacional de Saúde deve ser gerido.
O primeiro-ministro afirmou que ainda não tem um nome pensado para o lugar de Temido, sendo que a sua substituição será feita “quando for oportuno”, demonstrando a ideia de que demorará a escolher o próximo ministro.
Setor “precisa de uma estratégia clara, que permita a resolução dos problemas estruturais do SNS”.
“Somos um país que escolhe pôr dinheiro na banca e na TAP ao invés do SNS”, criticou Ana Rita Cavaco.
É preciso “um ministro que faça acontecer e que resolva os problemas que afetam a saúde em Portugal”, diz Miguel Guimarães.