Intervenção é feita em colaboração entre trabalhadores da Main e funcionários experientes da Carris.
Pedido surge na sequência da notícia sobre dois acidentes anteriores com o Elevador da Glória, que terão sido omitidos.
A Carris lançou em fevereiro um concurso que viola regras de segurança. Depois da tragédia do Elevador da Glória, vai ‘reanalisar’ o problema.
O Estado não fiscalizava o Elevador da Glória. Anterior administração da Carris entregou manutenção a empresa sem experiência.
Peritos repudiam a ideia da Câmara de Lisboa de repor em funcionamento os ascensores do Lavra e da Bica antes de uma reforma tecnológica.
Além das respostas que se exigem em relação ao descarrilamento fatal, e que se pretendem que “sejam apuradas no mais curto espaço de tempo possível”, é preciso “olhar para a frente e assumir desde já a liderança com novas soluções para o futuro elevador da Glória”, defende Moedas.
Apenas os deputados municipais do Chega e do PPM votaram a favor.
Velas e flores, colocadas em homenagem, foram movidas para o centro da rua.
Em causa estão declarações do presidente da Câmara de Lisboa sobre a demissão de Jorge Coelho na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios.
Para o chefe de Estado, estar a falar de demissão “a um mês de eleição, é não perceber que o juízo sobre a responsabilidade política em cargos eletivos é dos eleitores”.
O plano de manutenção do elevador da Glória “estava em dia” e confirma-se que na manhã do acidente foi feita uma inspeção visual programada, que não detetou qualquer anomalia no cabo ou nos sistemas de travagem das duas carruagens.
Por todo o mundo, foi manchete a tragédia do Elevador da Glória, que vitimou quase duas dezenas de pessoas de várias nacionalidades. Portugal esteve nas bocas do mundo e, desta vez, pelos motivos mais infelizes. Qual vai ser o impacto no turismo ninguém sabe, mas crê-se numa rápida recuperação.
“Aqui ninguém foge”, respondeu autarca.
Apesar de a Carris assegurar que todos os protocolos foram seguidos, especialistas alertam para a vulnerabilidade de equipamentos antigos e para a necessidade de reforçar inspeções.
Tinha sido dado como morto, mas está internado no Hospital de São José, era um ferido que ninguém conseguia identificar.
Numa corrida contra o tempo, médicos e técnicos forenses de Coimbra, Tomar e Porto, especializados em desastres em massa, ofereceram-se para ajudar.
O acidente provocou dezenas de mortos e de feridos, alguns dos quais trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Primeiro relatório do acidente será conhecido daqui a 45 dias.
Há também colaboradores entre os feridos.
Muitos médicos forenses voluntariaram-se para ajudar a acelerar o processo de realização das autópsias.