De acordo com Eugénio Rosa, no terceiro trimestre de 2020, o desemprego atingiu 655 100 trabalhadores, mas apenas 230 mil recebiam o subsídio. Novas medidas vão agravar ainda mais esta situação.
A população desempregada aumentou 45,1% em relação ao trimestre anterior – o que é o maior aumento da série que começa em 2011. Em outubro, havia cerca de 430 mil desempregados em Portugal.
O INE apresentou esta quinta-feira os dados definitivos do desemprego referentes a agosto e os números provisórios de setembro.
Feitas as contas, são mais 109 mil desempregados no espaço de apenas um ano – número de pessoas sem emprego ultrapassou barreira das 400 mil. Em relação a agosto, o aumento foi de 0,2%, informou o IEFP.
Previsão aponta agora para 8,1%, mas em junho supervisor projetava recessão económica de 9,5%.
O INE indica que em agosto existiam 417 mil pessoas desempregadas em Portugal (mais 13 300 do que em julho).
Mas números não batem com as contas de Eugénio Rosa, que ao i já admitiu que o desemprego real é quase 27 vezes mais do que os valores que têm sido avançados pelo INE.
Uma ministra que aceita dar uma entrevista ao Expresso cerca de uma semana depois de ter recebido um relatório da Ordem dos Médicos sobre a tragédia do lar de Reguengos, tema relacionado com a sua área e confessa não o ter lido, na minha atividade seria apelidada de «incompetente».
Este regime para preservar postos de trabalho estará operacional até 31 de dezembro de 2022, mas poderá ser prorrogado por um novo período de seis meses.
Número de desempregados subiu 37% em julho e chegou aos 407 mil, mas valor não bate certo com os que têm sido divulgados pelo INE. Eugénio Rosa já tinha alertado para a perda de 1.500 empregos por dia que têm sido ‘escondidos’.
Número de inscritos nos centros de emprego ultrapassou os 407 mil, mas analistas garantem que futuro depende da evolução da pandemia.
Relatório divulgado pelo IEFP indica que o Algarve continua a ser a região que regista maior aumento do desemprego, com uma subida de 216,1% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Apesar da pandemia, o desemprego na Nova Zelândia baixou para os 4%.
A garantia é do economista Eugénio Rosa que afirma que desemprego já atingia mais de 630 mil pessoas em junho. Recuperação rápida é uma “ilusão”, diz.
Resposta do Executivo “tem sido, desde o primeiro momento, flexível e aberta, para tentar responder às circunstâncias que vão mudando”, sublinhou Siza Vieira.
Taxa subiu 1,1 pontos percentuais em junho face aos 5,9% que foram registados no mês de maio.
O nível de desemprego no conjunto dos países da OCDE no final deste ano “será pior” que o registado durante crise financeira de 2008. A organização antevê que o desemprego em Portugal aumente entre 5,65% e 7,10% devido à pandemia de covid-19.
Gabinete de estatística estima que tenham sido destruídos 192 mil empregos entre fevereiro e maio.