Em Portugal, foram milhares aqueles que perderam o emprego devido à covid-19. A pobreza não escolhe idade ou género e os pedidos de ajuda alimentar aumentam de dia para dia.
A oferta e procura de emprego caíram 31% e 33%, respetivamente, no quarto trimestre de 202, em comparação com o mesmo período do ano anterior. As conclusões surgem num estudo da plataforma OLX, com base nos anúncios ativos (oferta) e contactos feitos a anúncios (procura) na categoria de Emprego. As conclusões indicam que do lado…
“No fim do mês de dezembro de 2020, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 402 254 indivíduos desempregados”, lê-se no comunicado do IEFP.
Em Portugal, a taxa de desemprego em novembro mostra alguma melhoria face aos meses anteriores. No entanto, cresceu 1,5 pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado.
O IEFP destaca ainda que número de casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego aumentou 15,9% em novembro face ao mesmo mês de 2019, para 6114 (+840 casais).
Os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat representam os maiores aumentos em cadeia da taxa de emprego na zona euro e na UE desde o início da série temporal iniciada em 1995.
Em outubro, estavam desempregadas um total de 16 236 milhões de pessoas na UE, das quais 13 825 milhões na zona euro.
Os dados provisórios apontam ainda para que a taxa de desemprego – segundo o conceito da Organização Internacional de Trabalho – tenha continuado a descer em outubro, para os 7,5%, menos 0,4 pontos percentuais que no mês precedente e que há três meses e mais 1,0 ponto percentual do que há um ano.
Contra todas as expectativas e o que tem sido anunciado, a maioria dos jovens desempregados, ou dos ‘nem, nem’ (que já não estudam nem têm trabalho), são precisamente os que provêm do ensino profissional.
De acordo com o IEFP, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34,5% em outubro em termos homólogos e diminuiu 1,6% face a setembro.
Dados do Eurostat, indicam que pior só mesmo Estónia, Espanha e Bulgária. Por outro lado, apenas na Alemanha e Malta não houve registo de quebra de emprega durante este período.
De acordo com Eugénio Rosa, no terceiro trimestre de 2020, o desemprego atingiu 655 100 trabalhadores, mas apenas 230 mil recebiam o subsídio. Novas medidas vão agravar ainda mais esta situação.
A população desempregada aumentou 45,1% em relação ao trimestre anterior – o que é o maior aumento da série que começa em 2011. Em outubro, havia cerca de 430 mil desempregados em Portugal.
O INE apresentou esta quinta-feira os dados definitivos do desemprego referentes a agosto e os números provisórios de setembro.
Feitas as contas, são mais 109 mil desempregados no espaço de apenas um ano – número de pessoas sem emprego ultrapassou barreira das 400 mil. Em relação a agosto, o aumento foi de 0,2%, informou o IEFP.
Previsão aponta agora para 8,1%, mas em junho supervisor projetava recessão económica de 9,5%.
O INE indica que em agosto existiam 417 mil pessoas desempregadas em Portugal (mais 13 300 do que em julho).
Mas números não batem com as contas de Eugénio Rosa, que ao i já admitiu que o desemprego real é quase 27 vezes mais do que os valores que têm sido avançados pelo INE.