Gabinete de estatística estima que tenham sido destruídos 192 mil empregos entre fevereiro e maio.
Queda da receita e aumento da despesa estão a desequilibrar as contas públicas. Estado está a receber menos impostos e aumentar gastos com medidas ligadas ao layoff e à aquisição de equipamentos na saúde. Também a taxa de desemprego disparou em maio com a região do Algarve a ser a mais penalizada. Futuro não é…
Pandemia trouxe mais 100 mil desempregados em Portugal, em maio. Economistas acreditam que número poderá ser ainda superior.
Existem mais de 400 mil pessoas inscritas no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Na zona euro, o desemprego subiu dos 7,1% para os 7,3% em abril, segundo os dados divulgados esta terça-feira pela OCDE.
Na zona euro, a taxa de desemprego subiu face aos 7,1% de março, mas ficou abaixo dos 7,6%, registados em abril de 2019. Na UE, os 6,6% de abril ficam acima dos 6,4% de março, mas são inferiores aos 6,8% do mesmo mês do ano anterior.
A taxa de desemprego caiu para os 6,2% em março, uma descida de 0,2%, em relação a fevereiro, e de 0,3%, em comparação com março de 2019, divulgou esta terça-feira o INE.
A Coordenadora do Bloco de Esquerda explicou que esta é uma medida que permite não só ajudar que, por cessação de atividade, tenha ficado desempregado e sem acesso a outros apoios, como também uma forma de fiscalizar “como nunca” algumas situações, permitindo assim a erradicação de mecanismos ilegais e de abusos destes trabalhadores.
O alerta é dado pelo economista Eugénio Rosa ao garantir que o desemprego real é muito superior ao desemprego oficial e ao registado.
Feitas as contas, eram 392 323 os desempregados em, Portugal, neste período – uma subida de 14,1% em relação ao mês de março –, com destaque para a região do Algarve, com mais 123,9% de desempregados, face a abril de 2019.
O Presidente admitiu que o regime de lay-off simplificado está a ser uma das razões para o desemprego não subir ainda mais em Portugal.
O estudo antecipa ainda que a economia portuguesa só deverá regressar à normalidade em 2021, depois de existir no mercado uma vacina para a covid-19.
As previsões da Comissão Europeia são mais otimistas do que as do Fundo Monetário Internacional (FMI), partilhadas no mês passado.
As medidas de confinamento introduzidas em março devido à covid-19 lançaram, por outro lado, uma vaga de pedidos de subsídio de desemprego, diz Eurostat.
Na quinta-feira, foi anunciado que 6,6 milhões de norte-americanos candidataram-se ao subsídio de desemprego na semana passada, batendo o recorde da semana anterior.
Muitos economistas fazem questão de sublinhar que o número real de pessoas que perderam o trabalho é provavelmente maior do que as estatísticas oficiais indicam.
INE fixou taxa de desemprego de novembro em 6,7%, o que representa mais 9,8 mil pessoas desempregradas em comparação com o mês anterior. Previsões para dezembro prevêem aumento para 6,9%.
Desemprego cai uma décima na zona euro para 7,5%. Itália e Lituânia obtiveram as maiores descidas.