Da esquerda à direita as críticas não se fizeram poupar. Falta de resposta às necessidades dos portugueses foi dos argumentos mais ouvidos.
Rangel respondeu ontem ao recado que Rio enviou aos militantes na segunda-feira: sugeriu o exato oposto.
Primeiro-ministro piscou o olho à esquerda acenando com mais apoios sociais e alterações às leis laborais. Economistas ouvidos pelo Nascer do SOL querem mais.
Ventura enviou cartas aos líderes do PSD, CDS-PP e IL a propor uma “conferência” de direita após as autárquicas.
A resposta sobre se o PSD deve ou não estar disponível para uma aliança com o Chega foi dada por Miguel Poiares Maduro.
Após deixar claro o posicionamento do PSD, Rio muniu-se do passado para justificar o “atraso de Portugal”, dizendo que o regime “enquistou”
A dirigente da Iniciativa Liberal anunciou que não irá marcar presença no MEL. Mostra-se desagradada por o MEL dar um palco sem oposição a André Ventura. Afirma, ainda, que a Convenção é um “projecto de federação desenhado nas sombras”. Leia aqui o seu comunicado na íntegra.
É a primeira vez que a Convenção do MEL junta os líderes do PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega.
É este o novo mundo: o mercado global e as praças financeiras internacionais. A luta de classes é, nos nossos dias, de natureza geracional.
O MEL rejeita a intenção de ser o aglutinador de uma federação da Direita e diz que a Convenção do final do mês servirá sobretudo para fomentar o diálogo entre forças políticas que excluem soluções totalitárias. Rui Rio percebeu finalmente que não tem em António Costa um amigo. Virar-se-á agora para a Direita?
Portalegre foi o distrito em que o candidato do Chega conseguiu mais votos. PSD distancia-se de André Ventura. Alguns sociais-democratas defendem uma reflexão no partido sobre o crescimento do populismo.
O líder do Chega dirigiu-se aos manifestantes, a maioria de etnia cigana e com cartazes antifascistas.
“Uma situação extremamente aborrecida, que lamentamos profundamente, para todos aqueles que não puderam ir, devendo agora o partido passar a página e seguir em frente”, escreveu Pedro Pessanha.
Líder do Chega defende que os partidos de direita devem sentar-se à mesa para discutir “uma plataforma de governação”.
Vejamos isto: é mais perigoso um alarve dizer alarvices pouco democráticas e nada inteligentes, como Ventura, ou alguém reconhecidamente inteligente, e líder de um partido sério como o PCP, embora de ideologia discutível, gostar de facto de Kim Jong-Un e da Coreia do Norte.
Líder social-democrata rejeitou comunicado conjunto com o Chega e Diogo Pacheco de Amorim fechou entendimento sobre declaração pública de Ventura com José Silvano e Adão e Silva.
“A tentativa de intimidar deputados e ativistas políticos reveste-se de gravidade suficiente para que, enquanto Presidente da Assembleia da República, não possa – nem queira – deixar de a condenar”, afirmou o presidente da Assembleia da República.
Rui Rio abriu a discussão no PSD sobre a política de alianças e já há quem defenda abertamente entendimentos com o Chega. CDS aproveita para se distanciar de André Ventura.