Os juros a pagar por Portugal na emissão de dívida de curto prazo voltaram a bater recordes negativos. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou um duplo leilão de Bilhetes do Tesouro a três e 11 meses no valor de 1250 milhões de euros.
O enquadramento internacional da proposta do Orçamento do Estado para 2018 (OE 2018) tem o petróleo com um valor mais alto que o actual e um euro mais valorizado por comparação com o dólar. O Executivo prevê também antecipar reembolsos ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Portugal colocou 1250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT), num duplo leilão a cinco e a dez anos. As taxas de a taxas de juro foram inferiores às dos anteriores leilões comparáveis.
Crescimento económico motiva redução da dívida pública no rácio do PIB. Mas em termos absolutos o valor continua a subir e a cada vez mais próxima mudança na política do BCE deixará país à mercê da conjuntura.
Portugal vai emitir dívida em moeda chinesa. O banco central da China já autorizou e o Estado já mandatou três bancos para a operação, que deverá estar concluída até ao final do ano e está avaliada em 380 milhões de euros.
A presidente do IGCP defende que o controlo do défice orçamental é a única forma de reduzir o endividamento público e que é importante suavizar ao longo dos anos os reembolsos de dívida aos credores.
Portugal vai emitir dívida na próxima quarta-feira. O IGCP anunciou um leilão de Obrigações do Tesouro (OT) para arrecadar 10 mil milhões de euros com uma maturidade a 10 anos.
A dívida pública portuguesa voltou a aumentar, pouco, mas o suficiente para bater um novo recorde.
Portugal emitiu ontem 1000 milhões de euros de dívida pública em Bilhetes do Tesouro (BT), conseguindo financiar-se com um recorde de juros negativos.
O Banco Central Europeu (BCE) comprou 517 milhões de euros em títulos de dívida pública portuguesa em julho, acima dos 498 milhões de junho e dos 504 milhões de euros em maio.
Depois de ter baixado 200 milhões de euros em maio, a dívida regressou aos aumentos mensais
O Estado português vai voltar aos mercados na próxima semana com um duplo leilão de dívida. Os títulos terão maturidade a dez e a 28 anos e a expetativa é um encaixe de entre os 750 milhões e os 1000 milhões de euros.
O Fundo Monetário internacional FMI) prevê que a economia de Portugal cresça 2,5% este ano e que a meta de 1,5% para o défice seja atingida. A instituição defende ainda que o Governo deve aproveitar o atual momento para reduzir a dívida pública.
Portugal é um dos países da União Europeia (UE) em que mais de 10% da dívida pública é detida pelo setor não financeiro residente. De acordo com dados do Eurostat, em 2016, 10,8% da dívida pública portuguesa estava na posse das famílias e empresas nacionais.
O antigo economista-chefe do FMI defende que a consolidação orçamental em Portugal seja moderada e que uma renegociação da dívida esteja fora de hipótese.
A UTAO estima que a dívida pública tenha estabilizado nos 130,4% do PIB até março. O valor está em linha com o do final de 2016 e acima da meta de 127,9% assumida pelo Governo para este ano.