O director de operações da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), Bart Janssens, avisou hoje, numa entrevista publicada no jornal Libre Belgique, que a epidemia de ébola na África ocidental está a agravar-se e pode atingir outros países.
Não tem cura. Não há vacina. E 90% dos doentes infectados – após um período de incubação de 2 a 21 dias – acabam por morrer, num calvário de febres altas e hemorrágicas, diarreias e vómitos. É este o cartão-de-visita do ébola, um vírus que criou um surto sem precedentes na África ocidental, onde desde…
Portugal tem um plano de resposta às febres hemorrágicas, como as provocadas pelo Ébola, mas um doente que chegue às urgências apenas com febre tem 99 por cento de probabilidades de “passar por baixo do radar”, segundo um infeciologista.
A epidemia de ébola que assola a África Ocidental está “completamente fora de controlo” disse esta sexta-feira um alto responsável dos Médicos Sem Fronteiras. Afirma ainda que a organização já esticou até ao limite a sua capacidade de resposta.
Jean-Marie Le Pen, fundador do partido de extrema-direita francês Frente Nacional, sugeriu que o vírus do ébola, que é mortal e para o qual não existe cura, podia solucionar a questão da sobrepopulação mundial e, por extensão, a imigração na Europa.