A incerteza em torno da aprovação do Orçamento do Estado deverá durar até aos últimos dias, reconhecem os economistas ouvidos pelo nosso jornal. Mas há quem fale em ‘encenação política’ já que ‘ninguém pretende ir a eleições antecipadas’
Inflação, subida de juros, aumento do preço do petróleo são algumas das consequências mais visíveis. Já em relação à atuação por parte do BCE, economistas não discordam do trabalho feito.
Redução da dívida leva César das Neves a falar em ‘abusos por parte do Ministério das Finanças muito correntes’. Luís Aguiar-Conraria admite ‘manobras’, mas diz que ‘não o choca’.
César das Neves acha que a AD terá um Governo minoritário frágil e, por isso, ‘será difícil conseguir aprovar qualquer Orçamento, quanto mais um retificativo’. Opinião contrária tem Eugénio Rosa, que aponta as medidas prioritárias que custam cerca de 220 milhões, o que será fácil de ‘acomodar’ no atual Orçamento ou num eventual orçamento retificativo.
A taxa de inflação voltou a cair e o INE diz que o IVA Zero ajudou. Mas nem todos são da mesma opinião e não é certo que os preços baixem assim tanto. As opiniões dividem-se.
Para já, os dados são animadores, mas a inflação irá ditar aumentos de preços, o que terá impacto no consumo e penalizar crescimento no último trimestre, garantem os economistas.
Só alterações entregues pelos partidos foram 1 800, atingindo este ano um número recorde. Mas poucas viram a luz do dia. Economistas ouvidos pelo Nascer do SOL dividem-se entre documento prudente e pouco atento às medidas sociais. Mas não têm dúvidas: vem aí um Orçamento retificativo.
‘Crise’ no Governo e risco de recessão poderão não dar grande abertura nas medidas que deverão ser apresentadas no Orçamento do Estado para o próximo ano. A opinião de César das Neves, Bagão Félix e Eugénio Rosa e as nuvens que escurecem.
Os preços da energia disparam e a inflação não fica atrás. Estas são as duas principais consequências da guerra na Ucrânia, que já dura há seis meses. O que dizem os economistas?
Bruxelas reviu em alta o crescimento português, que será o país da UE que mais cresce este ano. Especialistas não se mostram espantados com esta revisão mas alertam para os riscos como é o caso da inflação.
As metas para o aumento do salário mínimo e a redução do ISP são algumas das propostas que distinguem este programa do Governo do do anterior. Ainda assim, os economistas dizem que a maioria é ‘mais do mesmo’.
A nova variante da pandemia faz soar alarmes junto dos economistas contactados pelos Nascer do Sol em relação ao futuro do país. E entre alertas e recados para o futuro Governo, as incertezas mantém-se.
Cerca de 10 mil economistas são chamados hoje a votar. Os dois candidatos, o ex-ministro António Mendonça e o ex-presidente da AICEP Pedro Reis, defendem que a Ordem dos Economistas pode ter um papel mais determinante nas decisões do país e contribuir para um maior crescimento da economia.
Primeiro-ministro piscou o olho à esquerda acenando com mais apoios sociais e alterações às leis laborais. Economistas ouvidos pelo Nascer do SOL querem mais.
Vice-presidente executivo da Comissão Europeia prevê uma ‘recuperação bastante forte’ da economia portuguesa no segundo semestre, ISEG acredita que PIB vai disparar até 15% já no segundo trimestre, mas António Costa afasta turismo como motor da recuperação. O Nascer do SOL falou com João Ferreira do Amaral, João César das Neves, Nuno Teles e Eugénio Rosa para…
Na semana passada foram conhecidos os dados da Direção-Geral do Orçamento que apontam para um agravamento do défice de 9704 milhões em 2020. O FMI melhorou a previsão do crescimento mundial, mas reviu em baixa a zona euro. O nosso jornal quis saber junto de nove economistas o que se pode esperar para este ano…
Bagão Félix, Ferraz da Costa, Nuno Teles e César das Neves também se mostram reticentes em relação às metas de crescimento e da taxa de desemprego apresentadas pelo Governo face ao cenário de incerteza provocado pela pandemia.
Para os economistas ouvidos pelo SOL, a verba que chegará a Portugal através de fundos comunitários poderá ser insuficiente e, se for mal aplicada, não irá ajudar a economia nacional a crescer. As dúvidas são muitas e a opinião é unânime: tem de existir um controlo rigoroso na aplicação desse dinheiro. Também o plano de recuperação…
No final da reunião do Governo com economistas, Siza Vieira revelou que é necessário “criar a confiança de que é possível regressar à normalidade”. O minsitro da Economia espera que as atividades retomem nas próximas semanas e prevê recuperação “vigorosa” em 2021.