No nosso país não houve outra editora que tenha aproveitado melhor a lição de Roberto Calasso sobre a vantagem de se criar uma colecção de “livros únicos”, buscando essa vertigem das obras cuja singularidade desafia as convenções que minam o espaço literário.
Enquanto decorre o evento que traz o livro para o centro da capital, cidade que é cada vez mais o chão que falta debaixo dos nossos pés e das nossas esperanças, e quando a organização desta feira se aferra há anos à promessa de nos dar “o mesmo” mas numa escala ainda mais larga, socorremo-nos de…
Numa rara iniciativa empenhada em fazer uma reflexão sobre o campo da edição de livros entre nós, lançando de caminho um esboço sobre esse território sobre o qual os leitores parecem ter uma perspectiva cada vez mais brumosa, nas suas conversas com editores a livraria Tigre de Papel tem permitido uma indagação e um debate…
Assinalando os 70 anos que o antigo editor da Assírio & Alvim teria feito no mês passado, um livro de homenagem monta um pequeno enredo de lembranças, vincando a paixão desmedida de alguém que negligenciou os seus próprios versos, preferindo ser esse condutor de orquestra deslumbrado pelo virtuosismo dos outros.
Os utilizadores não só corresponderam ao pedido do jovem como deram asas à imaginação.
Irmã de CR7 deixou rasgados elogios a Cristina Ferreira.
“Este é o meu maior medo. Uma fotografia minha em biquíni não editada”
Aos jornalistas, Marcelo Recebo de Sousa explicou que estas cinco condecorações têm por objetivo “homenagear o livro e a leitura”.
Editor fez alterações nas cores da imagem
Ao actual pardieiro mental a que também a poesia soçobrou, faltava o seu manifesto laxista. “Pombos Lerdos” é uma breve e banal antologia que nos chega como a voz que, do interior do W.C., diz: está gente. Mas está?
Em guerra aberta aos lugares-comuns, ao vedetismo e às pobres técnicas de engate dos escritores portugueses, João Pedro George avisa desde logo que “Mamas & Badanas” é mais para rir do que para expor grandes conspirações. O crime aqui é o mais banal, mas, por uma vez, a culpa é encontrada no seu harém
25 anos depois da morte de Natália Correia, falámos com o editor da Ponto de Fuga, que está a apostar no lado testemunhal da obra desta figura central da nossa cultura, dando-nos a ler o exame de raio X em que antecipou os vícios de uma revolução que chamaria para o primeiro plano “os medíocres”
Desde o início da década de 1980 na edição, Francisco Vale é hoje o mais destacado editor literário português e somou mais um espetacular triunfo ao conquistar Agustina para o seu catálogo. Depois de resistir ao fenómeno da concentração editorial e crescer durante a crise, aliando o rigor dos critérios a uma gestão cautelosa, a…
Francisco Vale, editor da Relógio D’Água, que acaba de adquirir os direitos da obra de Agustina Bessa-Luís, dá entrevista ao Sol na edição que vai para as bancas amanhã. Ficam aqui dois excertos da entrevista que não couberam nas quatro páginas.
«Se a poesia de Ruy Belo não tivesse existido, tudo o que havia de mais essencial na vida espiritual do meu tempo teria ficado sem testemunhas.» Faria hoje 90 anos o inventor da cultura dos afectos.
Entre a Rua da Esperança e a Calçada Marquês de Abrantes, a Cossoul abrirá este ano as suas portas a mais uma edição do Reverso – Encontro de Autores, Artistas e Editores Independentes.