Um dos maiores grupos editoriais nacionais apresentou, na segunda-feira, na Feira de Lisboa o seu plano de lançamentos para os próximos meses. Aqui ficam alguns dos destaques.
Assente em estruturas frágeis, uma parte decisiva da acção cultural arrisca a obliteração face à pandemia do coronavírus. Resta saber se, mais além dos constrangimentos à sua actividade, este sector saberá aproveitar este abanão, e, em vez de se imunizar, procurar ligar-se a ele para afectar uma mudança do sistema económico e político.
Do editor que nos tinha já dado a Fenda, surge outro golpe no meio editorial: a VS. Uma editora que não se contentará se não ganhar uma nova alvorada. Nem que, para isso, tenha de pôr o pé de cabra na frincha do horizonte e escancará-lo
Tomámos o pulso à vida literária à portuguesa e apreciámos as edições que preencheram o ano editorial. No retrovisor, uma paisagem empobrecida que os clássicos, antigos e modernos, vêm redimir. O balanço não é famoso
Relembramos algumas das edições que marcaram o ano, aproveitando o balanço para reconhecer o papel dessa raça discreta e de uma persistência heróica, os tradutores que, face aos constrangimentos de um mercado cada vez mais saturado de lixo editorial, se empenham para que esta língua não fique à margem dos abalos mais profundos que a…
Uma oferta bem acima da procura é o resultado da forma como o meio editorial prossegue a sua fuga para a frente na tentiva de contornar a crise económica e o escasso número de leitores
Os grandes nomes na linha de partida para o mais importante trimestre do ano para o mercado editorial prometem um alargamento dos horizontes, geográfica e historicamente.
Há truques usados pelas editoras que obrigam os pais a pagar todos os anos centenas de euros por manuais escolares novos quando estes podiam ser reutilizados. A denúncia é feita por António Araújo, consultor para os assuntos políticos do Presidente da República, que arrasa o que diz ser «o universo aberrante dos manuais escolares», apontando…