No Parlamento, o deputado do Chega Pedro Pinto acusou a reestruturação de ser uma ‘Cabritada’, em crítica ao antigo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Apresentou-se esta manhã ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora para “prestar declarações”.
Imunidade parlamentar de Cabrita, enquanto deputado, só foi levantada em finais de março.
A votação foi feita esta quinta-feira, na mesma sessão em que o Parlamento discutiu a atual situação da Ucrânia, com a intervenção do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
O Ministério Público solicitou em janeiro à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro da administração interna para que este possa ser constituído e interrogado como arguido no caso do acidente mortal na A6 que vitimou um trabalhador.
O Ministério Público solicitou em janeiro à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar a Eduardo Cabrita para que possa ser constituído e interrogado como arguido no caso do acidente mortal na A6 que vitimou um trabalhador.
Jorge Martins – professor associado – e Lúcio Machado – assistente convidado – são os peritos que o Ministério Público convocou para analisar o carro em que seguia o agora ex-governante. “Em autoestrada, em que a velocidade é de 120km/h, morre-se se houver um atropelamento. Acima de 100km/h, a probabilidade de morrer em atropelamentos é…
Cabrita deixou de ser ministro da Administração Interna e ficou como deputado, gozando, por isso, de imunidade parlamentar.
O chefe de segurança pessoal do ex-ministro da Administração Interna referiu desconhecer a velocidade a que circulava a comitiva, justificando que a velocidade é “adequada a cada missão, ao momento e ao local”.
O responsável pela segurança da comitiva do antigo ministro também vai ser constituído arguido no processo do atropelamento mortal na A6.
Associação assistente no processo reclamou que a acusação era omissa em relação à conduta de Eduardo Cabrita. MP dá razão e reabre invetigação para averiguar responsabilidade criminal do antigo ministro.
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, que é assistente no processo, alega que deve ser deduzida acusação penal contra o antigo ministro “pela prática, em autoria paralela e por omissão, do crime de homicídio por negligência”.
O despacho que dita a aplicação da “pena disciplinar de separação de serviço” foi publicado em Diário da República esta segunda-feira, mas a decisão foi tomada pelo ex-ministro da Administração Interna dias antes da sua demissão.
Cabrita atribuiu louvor ao pessoal do apoio técnico-administrativo, do apoio auxiliar e aos motoristas do Gabinete.
Ex-ministro da Administração Interna já comunicou a decisão à Federação de Setúbal do PS.
Questionada pelo i, Procuradoria Geral da República sugere consulta de processo no DIAP de Évora para “informação circunstanciada”. PSP não comenta.
Acusação coloca elemento do Corpo de Segurança da PSP no carro do ministro, quando o polícia ia no carro de trás.