Efacec foi vendida por um valor muito inferior ao que o Estado foi gastando. E não é caso único. Mira Amaral atira: ‘Não vamos recuperar nem pouco mais ou menos o valor investido’.
Nuno Melo considera que o negócio “constitui mais um golpe dado aos contribuintes portugueses numa altura de grandes dificuldades financeiras”.
Ventura anunciou ainda que o partido vai interpôr uma providência cautelar para suspender o negócio da venda da Efacec entre o Governo e o fundo Mutares.
Rui Rocha faz apelo também ao PSD.
“O ministro da Economia disse que hoje era um dia feliz. Não sei para quem é que é um dia feliz, mas para os contribuintes portugueses, seguramente, não é um dia feliz”, diz Joaquim Miranda Sarmento.
A Mutuares tem o compromisso de manter o centro operacional e de decisões da Efacec em Portugal.
Recorde-se que, no início de junho, o Governo aprovou a proposta da alemã Mutares para a privatização da Efacec, sem revelar os valores envolvidos, após ter ter injetado 132 milhões na empresa, a que se somam mais 85 milhões em garantias.
Sempre foi uma empresa na vanguarda na área para a qual atua mas passou por muitas mudanças ao longo dos anos, que culminaram em anos de prejuízos e em ter caído nas mãos do Estado. Para já há uma tentativa de venda falhada e outra ainda nas mãos de Bruxelas.
Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias.
Objetivo é “manter o valor operacional do grupo e que permita viabilizar condições” para a venda da empresa, depois de alienação fracassada.