Novo projeto inovador está avaliado em 2.6 milhões de euros
A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou hoje que não se opõe à aquisição da Empresa Geral do Fomento (EGF) por parte da SUMA, considerando que a operação “não cria entraves” à concorrência no setor dos resíduos.
Os autarcas dos 19 municípios accionistas da empresa de resíduos Valorsul vão manifestar-se hoje em frente à Câmara de Lisboa em protesto contra a privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF).
A Câmara de Loures disse hoje que foi informada pela Autoridade da Concorrência de que esta entidade tem “sérias dúvidas” sobre o processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF) e que vai desenvolver uma “investigação aprofundada”.
A EGF não vai comparecer na assembleia-geral extraordinária da Valorsul, convocada para hoje, a pedido de quatro accionistas minoritários (municípios de Amadora, Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira).
Os municípios accionistas da empresa de gestão de resíduos Valorsul reúnem-se hoje em assembleia geral (AG) para tentar excluir daquela sociedade a Empresa Geral de Fomento (EGF), que considera a reunião “ilegal”.
Os municípios de Loures, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Lisboa, Loures, Lourinhã, Odivelas, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, todos accionistas da Valorsul, querem processar a EGF – Empresa Geral de Fomento, que gere a maior parte dos lixos urbanos do país.
O ministro do Ambiente lamentou hoje o “preconceito ideológico” em torno da privatização Empresa Geral do Fomento (EGF), salientando que este era um processo “necessário” que permite ao Estado um encaixe financeiro de 150 milhões de euros.
O Governo aprovou esta quinta-feira a venda de 95% da EGF, do grupo Águas de Portugal, ao consórcio SUMA, subholding da Mota-Engil, assegurando para os cofres do Estado um encaixe de 149,9 milhões de euros.
O presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares (CDU), afirmou hoje que a autarquia vai continuar a tentar travar o processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), nomeadamente através da via jurídica.
A Quercus criticou o avanço do processo de privatização da EGF, do grupo Águas de Portugal, hoje concluído, acusando o ministro do Ambiente de dizer uma “mentira” ao defender que vai baixar os custos do tratamento dos resíduos.
O consórcio SUMA, liderado pela Mota-Engil, venceu o concurso para a privatização de 95% do capital da EGF, a sub-holding do grupo Águas de Portugal, segundo o Conselho de Ministros.